Prefeitura de Cantagalo quita precatórios e encerra o ano sem dívidas
“O Brasil não foi descoberto. Sempre existiu, sob a proteção dos povos originários. Por isso, ainda mais nos dias atuais, manter viva a cultura e tradição dos povos da floresta é uma forma de resistência.”
Recentemente, a colunista e advogada Amanda de Moraes visitou, com seus primos Caroline de Moraes e Maurício de Moraes, o Centro indígena Huwã Karu Yuxibu (localizado em Rio Branco, no Acre). O local foi fundado pelo líder espiritual Mapu Huni Kuin, cacique do povo Huni Kuin.
O centro, desde 2015, pretende fortalecer a identidade cultural do povo Huni Kuin, ao resgatar cerimônias indígenas, práticas medicinais, gastronomia indígena e a espiritualidade dos povos originários.
Os visitantes, ao terem contato com a sabedoria ancestral, ensinada com respeito, seriedade e amor, passam por uma experiência transformadora.
“A imersão, com tambores, rezas, aulas de cantos, banhos de ervas e cerimônias de cura, ilumina a alma e relembra o compromisso que devemos ter em resguardar tradições que salvam e libertam povos que foram, ao longo da história, violentamente asfixiados pelo processo de colonização, que perdura até os dias atuais“, relatou a advogada Amanda.
“Os povos indígenas têm muito o que ensinar para todos nós. A sua medicina pode curar em muitos lugares nos quais a tradicional prática médica não consegue chegar. Resgatar a cultura indígena é uma forma de salvarmos a nós mesmos“, concluiu a colunista.