Combate à dengue: Carmo atinge índices internacionais

Índices saíram de 5% para 0,8%

A coordenação de combate à dengue obteve um avanço expressivo no controle da doença em Carmo em 2013. O índice de infestação por aedes aegypti no município no início do ano era de 5%, quatro a mais do que o recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde). No último teste feito, o resultado foi 0,8% de infestação, melhor do que o esperado.

Em 2013, Carmo registrou 378 casos de dengue. A epidemia era esperada pela Secretaria de Estado de Saúde e os altos índices de infestação registrados no início do ano contribuíram para potencializar o problema. Além disto, a chegada do vírus tipo 4 ao município também foi crucial para o alto número, já que toda a população estava suscetível a este tipo de contaminação. “Eu sempre digo que o voto é importante para eleger, mas o trabalho é fundamental para desenvolver o município. No caso da dengue, é essencial eliminar esse mosquito para que o povo tenha uma vida saudável, sem essa doença que traz tantos transtornos para a população. Esse é o serviço de funcionários sérios e de um prefeito que também joga neste time”, explicou o prefeito de Carmo, Odir Ribeiro (PSB).

Outro problema encontrado no início de 2013 e que foi fundamental para o alto índice de contaminação foi a falta de material adequado para o combate imediato da doença. “Quando nós chegamos aqui, tivemos que contratar pessoas já capacitadas, porque não teríamos tempo para capacitar e adequar algumas formas de trabalho para a gente conseguir fazer o serviço com o número de funcionários reduzido”, explicou o coordenador de combate à dengue e biólogo Maicon Marques.

Depois de resolver o caso de epidemia, a coordenação de combate à dengue resolveu georreferenciar o município. Esse tipo de mapeamento tornará possível uma produção maior dos agentes em campo, já que não haverá mais necessidade de contagem individual dos domicílios. Os mapas produzidos pela coordenação estarão disponíveis através dos programas Google Earth e Google Maps.

– A população tem que agir de forma a ajudar o programa. As pessoas acham que o agente tem que eliminar o foco e tomar conta da casa. Na verdade, o programa tem que fiscalizar. Nossa função é educar o morador para ele cuidar da sua própria casa – concluiu o coordenador de combate à dengue.

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