Obras avançam em Cordeiro e Sistema Pare e Siga continua na RJ 116
Inicialmente ocupada por índios Goitacases e Coroados, a região de Cordeiro constou como rota para os colonos que se aventuravam à procura de ouro e pedras preciosas no interior da colônia, no final do século XVIII. A colonização de Cordeiro teve origem à margem esquerda do Rio Macuco, próximo da Fazenda Cordeiro, propriedade de João dos Santos Cordeiro, que cedeu parte de suas terras para o trilho do trem de ferro.
Em 1883, novos fluxos de colonização, lavradores e artífices chegaram à região, dando origem ao pequeno núcleo. O desenvolvimento da localidade proporcionou a criação, em 1890, do distrito de Cordeiro, subordinado ao município de Cantagalo.
O progresso apresentado pelo distrito motivou a criação do município de Cordeiro, em 1891, sendo a sede municipal elevada à categoria de vila. No entanto, essa autonomia durou pouco tempo, retornando o município de Cordeiro a sua antiga situação de distrito de Cantagalo. Em 1920, Cordeiro já era o mais importante centro comercial da região Centro-Norte Fluminense.
Esse fato determinou a instalação de um parque industrial, que teve início em 1922, com a Fábrica de Tecidos Nossa Senhora da Piedade.
Em 1936, Cordeiro foi elevada à categoria de subprefeitura, no governo do almirante Protógenes Guimarães. A reintegração na categoria de município somente foi possível pelo Decreto-lei estadual nº 1.055, de 31 de dezembro de 1943.
Cordeiro era uma área eminentemente agrícola, cultivando, sobretudo, café, que aos poucos foi substituído pela pecuária. Foi instalado em 1º de janeiro de 1944, com a posse do primeiro prefeito nomeado.
O desenvolvimento econômico da cidade se deu, nos anos noventa e dois mil, com base no comércio, na fabricação de moda íntima e na fabricação de peças e prestação de serviços ao polo cimenteiro do município de Cantagalo.