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O secretário explica que as vagas rotativas são disponibilizadas durante 20 minutos para cada veículo, conforme especificado nas placas indicativas, sendo que o condutor deverá deixar o pisca-alerta ligado e respeitar o tempo máximo permitido. A intenção é proporcionar vagas durante o dia todo, no Centro da cidade. Outro objetivo é coibir os abusos, como a utilização dos espaços de estacionamento para venda de carros ou por pessoas que deixam o seu veículo de manhã, para trabalhar em cidades vizinhas, e só o retiram à tarde.
Alguns pontos já estão sendo bastante utilizados, como na Avenida Presidente Vargas, próximo à Prefeitura, onde há quatro vagas rotativas, e na Avenida Raul Veiga, do lado oposto ao estacionamento de motos, onde foram disponibilizadas cinco vagas. Outros locais contam com apenas uma vaga, mas a tendência, como confirma o secretário, é que elas sejam aumentadas.
É importante que os motoristas estejam atentos não só às faixas amarelas, mas, principalmente, às placas, pois, nos locais destinados ao estacionamento rotativo, o meio-fio foi pintado da mesma forma que os locais onde o estacionamento é proibido.
Com relação a carga e descarga, Carlos Roberto afirma que os comerciantes dependem muito dela, para que os produtos possam chegar aos estabelecimentos, especialmente mercadorias de maior tamanho e peso, que não têm como ser transportadas manualmente por distâncias maiores, o que impede que ele retire todos os pontos destinados ao serviço do Centro da cidade.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, o secretário de Defesa Civil e Trânsito de Cantagalo, Roberto Robadey Júnior, já encaminhou minuta de projeto de lei ao prefeito Saulo Gouvea (PT) também visando a implantação, na cidade, de estacionamento rotativo. De acordo com o secretário, a proposta é uma tentativa de minimizar o problema da falta de vagas no Centro da cidade.
O projeto foi idealizado levando em consideração o fato de muitos motoristas utilizarem veículos para percorrer pequenas distâncias no Centro de Cantagalo e também pela utilização das vias públicas por comerciantes de veículos, que ocupam vagas para comercializar seus produtos.
O objetivo do estacionamento, que terá uma tarifa de baixo custo, é promover a rotatividade dos veículos e fazer com que as vagas sejam utilizadas apenas por quem realmente precisa do automóvel para se deslocar.
Os recursos arrecadados pelo sistema devem ser aplicados no órgão de trânsito, e permitirá liberar verba para outras finalidades, como o curso de agentes comunitários de defesa civil. O projeto será encaminhado à Procuradoria do município e, se aprovado, levado à Câmara de Vereadores para a criação da lei.
As medidas dividem opiniões e vêm sendo discutidas em redes sociais, como o Facebook. Internautas como Fábio Samy e Alex Moledo, ambos de Cantagalo, dizem que existe um excesso de faixas amarelas e estacionamentos privativos na cidade, o que prejudica ainda mais o trânsito. Nandilene Noronha defendeu que a escassez de vagas se deve ao maior número de carros, fruto da elevação do poder aquisitivo das pessoas. Já Érica Brandão sugere buscar experiência onde já deu certo, como em Além Paraíba (MG).