Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
O uso das máscaras para proteção contra o novo coronavírus já é obrigatório na maior parte dos estados brasileiros. Como forma de auxiliar a população, o Serviço Social da Indústria (SESI) elaborou um guia com informações sobre o material mais adequado para confeccionar o equipamento de proteção individual (EPI), como usá-lo de forma correta e um passo a passo caso queira fazer o seu em casa.
Alguns canais na internet até ensinam a fazer máscaras de tecido em casa, no estilo “faça você mesmo”, seguindo as orientações do SESI. Em um vídeo disponível no Youtube, a blogueira Lídia, do canal “Novelo Rosa”, ensina a montar o item de tecido tricoline, sem costura, em apenas três minutos.
Já a empresária Carol Vilalta, que tem site e canal na internet com dicas de costura criativa, mostra como fazer três tipos diferentes de máscara. “Segui as principais recomendações do Ministério da Saúde e apresentei três modelos depois de ter experimentado vários. Todas foram feitas com tecido 100% algodão, com duas camadas pelo menos”, explica.
Carol ressalta que, mesmo com a máscara, é preciso seguir as orientações das autoridades de saúde, como lavar as mãos depois de tocar em qualquer objeto e ao voltar da rua. “Se você for sair de casa e demorar mais que duas horas, é importante que você tenha mais de uma máscara na bolsa e que ela esteja armazenada de forma higiênica e segura, ou seja, dentro de um saquinho limpo”, acrescenta.
Os cuidados com a higiene do material e com a higiene pessoal devem ser tomados também durante a confecção da máscara. “Sempre que possível, ao levantar, você vai lavar as mãos, passar álcool no espaço de trabalho, na máquina de costura, em tudo que estiver usando no momento”, lembra Carol Vilalta.
A chefe de Saúde do UNICEF no Brasil, Cristina Albuquerque, reforça que é preciso tomar certos cuidados ao colocar e tirar a máscara. “O uso da máscara caseira é mais para proteger os outros do que a si mesmo, ou seja, aquelas pessoas assintomáticas que, ao sair de casa, podem transmitir o coronavírus para outras pessoas”, esclarece.