Covid-19: vacina bivalente começou a ser aplicada nesta segunda-feira (27)

A imunização contra Covid-19 com a utilização da vacina bivalente começou a ser aplicada nesta segunda (27), em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, a ação será dividida em cinco fases. Na primeira, poderão ser vacinadas pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

A segunda fase está prevista para ter início dia 6 de março, quando poderão se vacinar as pessoas com idade entre 60 e 69 anos. A terceira fase é para as gestantes e puérperas, A previsão de início é dia 20 de março.

Os profissionais da área da saúde, por sua vez, poderão tomar a vacina a partir do dia 17 de abril. Pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de liberdade também poderão se vacinar nesta data.

A infectologista Chris Gallafrio afirma que as vacinas anteriores contra a Covid-19 foram feitas com base nas primeiras variantes do vírus, e que o mesmo tem sofrido diversas mutações ao longo do tempo. Essa situação, segundo ela, faz com que o imunizante das primeiras doses não funcione tão bem quanto antes.

Essa bivalente foi modificada para proteger também contra a variante Ômicron, e o que a gente tem circulando hoje em dia são as sub variantes dela. Então, os idosos e os imunodeprimidos, que são os que têm risco maior de desenvolver a doença grave, quando eles são vacinados com a vacina bivalente, ficam justamente com uma proteção maior contra a variante que está circulando atualmente”, pontua a especialista.

Angelita Ribeiro, de 56 anos, é recepcionista de uma clínica e diz que sempre toma as vacinas de reforço contra a Covid-19. “Pretendo tomar a bivalente, com certeza. Acho importante a gente se manter imune, principalmente eu que trabalho na área da saúde”, considera.

Para tomar a vacina bivalente, a pessoa deve ter se imunizado com pelo menos duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, aplicada em todo o país desde 2021. Além disso, a última dose deve ter o intervalo mínimo de quatro meses.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Fonte: Brasil 61

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