Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
– Esse dinheiro foi liberado há muito tempo, na gestão passada e, por questões burocráticas, técnicas e administrativas, mesmo já possuindo o terreno, a obra não foi iniciada, já que até o projeto teve que ser revisto. Agora, quando iniciamos o trabalho, descobrimos que o terreno é cortado por uma vala negra, um verdadeiro esgoto a céu aberto. Precisamos implantar uma rede de esgoto, que não está no projeto original e que, por isso, não foi licitada. Estamos solicitando mais tempo ao Ministério da Educação para resolver esse problema e esperamos que esse prazo nos seja concedido – contou o prefeito.
Durante a explanação, Saulo Gouvea esclareceu aos parlamentares que foi licitada a obra de segurança necessária para funcionamento do Ginásio Poliesportivo Júlio César Couto Guimarães, no bairro Cantelmo, o que inclui proteção contra incêndio e saída de emergência, não contempladas na construção do prédio, inaugurado no final de 2012. “Serão investidos mais R$ 32 mil no ginásio, mas também enfrentamos problemas de falta de pessoal para cuidar dos ginásios que o município possui, bem como professores de educação física para ministrar aulas e cursos às nossas crianças e jovens. O problema é que, no momento, por causa do limite da folha de pagamento do funcionalismo, não podemos contratar ninguém, inclusive fomos alertados sobre isso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelo Ministério Público (MP). Precisamos e vamos abrir um concurso público, mas não podemos contratar, a não ser para os cargos temporários, cujos contratos estão vencendo e que não representam aumento de despesa, apenas substituição. O resto terá mesmo que ficar no cadastro de reserva até que possamos convocar”, disse.
Uma das propostas apresentadas pelo prefeito para aumentar a receita própria da Prefeitura será, em breve, um estudo que leve à atualização da planta cadastral do município, o que vai rever e tornar mais justo o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Segundo Saulo Gouvea, há uma defasagem enorme e, ao mesmo tempo, uma grande injustiça por conta da atual planta cadastral de imóveis. “Há casas simples construídas, por exemplo, a um ano ou dois, pagando mais IPTU do que uma verdadeira mansão erguida há dez anos. Isto não é justo e nós vamos rever, não só para aumentar a arrecadação, mas para fazer com que quem tenha mais pague mais. É uma questão social, de justiça mesmo”, completou Gouvea.