Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Prefeito Johnny Maycon, Carla Pinheiro e Márcia Carestiato
Promover ações de acolhimento e de capacitação profissional para a indústria têxtil de mulheres refugiadas em Nova Friburgo foi o tema da reunião entre representantes do Conselho Firjan de Mulheres, prefeitura municipal e Agência da Organização das Nações Unidas para Migrações (OIM). O encontro ocorreu no Espaço Firjan SENAI da Moda durante a abertura da Fevest 2022 – Feira de Moda Íntima, Praia, Fitness e Matéria-prima, em 1º de setembro.
Presidente do Conselho de Mulheres, Carla Pinheiro, diretora da Firjan, abriu o encontro destacando que o novo fórum da federação tem como um dos objetivos criar uma rede de fortalecimento do empreendedorismo e o crescimento da participação feminina nos níveis gerenciais das empresas e, até mesmo, na política. Segundo ela, o programa de inserção da mulher refugiada, promovida pela OIM, vem ao encontro das ações da Firjan.
Segundo a vice-presidente do conselho e presidente da Firjan Centro-Norte Fluminense, Márcia Carestiato Sancho, já existe o interesse de empresas do setor da moda íntima friburguense em contratar essas mulheres. “Já nos reunimos com empresas do setor que demonstraram grande interesse na contratação de refugiadas. Sabemos que há uma carência de mão-de-obra qualificada, que poderá ser suprida com essas mulheres. Também já conversamos com a construção civil para que seus parceiros possam ser empregados”, comentou.
Prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maicon relatou que o município abriga um grupo de 15 famílias venezuelanas, assistidas pela secretaria de Assistência Social. “Uma parceria entre o poder público municipal, indústria e agência da ONU será fundamental para a capacitação das trabalhadoras e na geração de mais empregos e renda no município”, afirmou.
Coordenador de projeto da OIM, Diogo Felix disse que a experiência com mulheres refugiadas no Brasil já ocorre em duas cidades no Sul do país e que trazer essa ação para Friburgo será uma “grande oportunidade de honrar a história de migração do município serrano e ressignificar esse movimento, agora com uma nova leva de pessoas que podem contribuir com a cidade, atendendo às necessidades do setor produtivo”.