Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Para pensar juntos como enfrentar os desafios durante o período de chuvas, sempre garantindo a segurança de todos, a Energisa promoveu um encontro com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, prefeituras municipais e outras instituições envolvidas em situações de contingências climáticas. O seminário aconteceu na tarde de 19/10 com cerca de 130 pessoas debatendo sobre o cenário meteorológico, preparação e desafios para esta época do ano.
“Somos desafiados a enfrentar situações adversas que vão de tempestades, deslizamentos, enchentes, algumas que beiram verdadeiras catástrofes. Vamos sempre torcer para nada acontecer, mas precisamos nos preparar sempre para o pior, para as situações mais desafiadoras como a que aconteceu recentemente, neste mês de outubro, em Muriaé. Neste encontro compartilhamos experiências e saímos ainda mais preparados para fazer ainda melhor o que treinamos diariamente”, disse Eduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa.
Com a participação de representantes da Energisa, Defesa Civil de Minas, de Cataguases e de Nova Friburgo, do Corpo de Bombeiros de Minas e Nova Friburgo; Polícia Militar de Cataguases, o seminário colocou em evidência por meio de palestras, cases e mesas de debate temas relacionados a momentos de contingência como previsões climáticas, situações reais de deslizamentos e desmoronamentos, preparação e simulados, percepção de riscos, desafios para os períodos das chuvas, segurança de barragens. “Queremos pensar juntos como enfrentar da melhor forma os desafios. Simulamos situações críticas, treinamos nossas equipes, definimos as responsabilidades para atuarmos com agilidade e segurança. Precisamos estar sempre preparados”, acrescentou Fabio Lancelotti, diretor Técnico e Comercial da Energisa.
Segundo a meteorologista Ana Paula Paes, do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE), “para este ano, a previsão é de que o volume de chuvas fique acima da média climatológica do período, entre outubro e dezembro. Com maior cobertura de nuvens na região, as temperaturas devem cair. Além disso, a região Sudeste está sob a influência do fenômeno La Niña sobre o Oceano Pacífico Equatorial, o que também tende a favorecer que as temperaturas fiquem amenas”, explica. Ela ainda acrescenta que as chuvas no período da primavera geralmente ocorrem em forma de pancadas, as quais são aquelas chuvas fortes e relativamente de curta duração, por aproximadamente 45 a 60 minutos, que podem vir acompanhadas de relâmpagos, rajadas de vento e ocasionais quedas de granizo. Por isso, é importante manter-se em local seguro durante uma tempestade.
Capitão Kitazawa, do 6º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar de Nova Friburgo, fez uma das apresentações e falou sobre deslizamentos e desmoronamentos na Região Serrana com casos reais. Ele destacou que nada é melhor que a prevenção e ressaltou a importância da população na adesão aos treinamentos e no uso da sirene para mitigação dos riscos.