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Jornal da Região 
Um alerta, com a finalidade de chamar atenção! As pessoas que gostam de tomar banho de cachoeira durante o período do verão em Trajano de Moraes, e nos distritos devem ficar atentas a alguns sinais que podem colocar a vida em risco. Para isso, o secretário municipal de Defesa Civil, Egmar Pecly Neto, reforça que, durante essa época do ano, quando são comuns chuvas fortes, o ideal é evitar os locais que podem oferecer perigo.
O secretário destaca que o tempo instável associado à incidência de raios, deslizamentos de terra próximo ao leito dos rios, e aumento no volume da água nos cursos, quedas de árvores e situações extremas, podem surgir à chamada cabeça d’água. O movimento é um risco à vida humana.
“Para quem não sabe, ou não conhece, a cabeça d’água é o aumento rápido e repentino do nível de um rio, devido à chuva nas cabeceiras. Em caso de previsão de chuva, o correto é evitar locais próximos a rios e cachoeiras. A cabeça d’água pode ser definida como enchente, diferente de tromba d’água que está associada à chuva e a vento forte. Essa ação confunde muito as pessoas”, explicou Neto.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Estadual do Ambiente – Inea, até o mês de março, o estado do Rio de Janeiro passa pelo período de maior incidência de chuvas. Por isso, essa é a época de maior risco de cabeças d’água. Muitas vezes os banhistas são surpreendidos por correntezas repentinas a quilômetros de distância do local de chuva, ou seja, a melhor ferramenta para não correr risco é a prevenção.
“A orientação que a Defesa Civil faz é que antes de sair de casa, verifique a previsão do tempo. Se indicar possibilidade de chuva forte com raios e trovões, a dica é ficar atento, ou até mesmo adiar o passeio. Caso o visitante seja pego desprevenido por um temporal, a orientação é não se abrigar embaixo de árvore, e evitar locais aberto”, ensinou.
Em caso de dúvidas a pessoa pode ligar para o contato da Defesa Civil através do número (22) 2564-2341 ou 199.
