Educação investe em qualificação continuada para capacitar servidores

Iniciativa é inspirada no modelo de gestão chinês, considerado um dos melhores do mundo

A partir de fevereiro, a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) irá melhorar o desempenho dos seus servidores, através da Escola Seeduc, desenvolvida para capacitar o quadro através da qualificação continuada. A estratégia visa contribuir com a meta do Governo do Estado de figurar entre os cinco melhores no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2014.

Com capacidade para 150 alunos, o espaço deve receber 10 mil servidores somente em 2012.

A reforma do prédio, propriedade da secretaria e reformado pela Empresa de Obras Públicas (Emop), custou em torno de R$ 1 milhão. A Escola Seeduc (Rua Amaral, no Andaraí) conta com cinco salas que comportam até 30 alunos por turma. A grade anual será elaborada a partir de dados apontados pelo mapeamento de competências realizado pela Superintendência de Desenvolvimento de Pessoas, que identificou o conjunto de conhecimentos e habilidades necessários para cada função.

Três qualificações já começam em fevereiro. A Escola Seeduc é uma iniciativa da secretaria inspirada no modelo de gestão chinês, que ocupa o primeiro lugar no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

Servidores de todo o estado serão destacados para participar dos cursos na capital. Para facilitar o acesso e evitar deslocamentos, os 15 polos regionais da secretaria também serão transformados em espaços de capacitação. Segundo o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, o quadro da Educação soma, atualmente, 90 mil profissionais.

– Nossa meta é fazer com que dez mil servidores passem por algum tipo de capacitação em 2012. A própria secretaria vai convocar as pessoas e organizar as turmas para que não haja prejuízo para o servidor nem para o Estado. Também existe a possibilidade de, no futuro, abrirmos vagas para funcionários de outras pastas, dependendo do conteúdo dos cursos e do espaço físico disponível – afirmou Becker.