Empresários da Firjan participam do Encontro Nacional da Indústria em Brasília

Empresários da Firjan participam do Encontro Nacional da Indústria em Brasília. Foto: Paula Johas / Firjan

Empresários da Firjan participam do Encontro Nacional da Indústria em Brasília. Foto: Paula Johas / Firjan

Junto com uma comitiva de mais de 40 empresários de diversos setores e regiões do estado do Rio de Janeiro, o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, participou, nesta quarta, 27 de novembro, do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília. O evento reuniu representantes sindicais e de federações de indústrias de todo o país para debater neoindustrialização e Custo Brasil.

O encontro na capital federal também contou com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; além da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, do presidente do Conselho Nacional do SESI, Fausto Júnior, e do presidente da CNI, Ricardo Alban.

Esse é um momento de conhecermos propostas para o avanço e desenvolvimento da economia e, por isso, é tão importante a nossa participação nesse encontro que conecta a indústria brasileira. Uma política industrial forte é fundamental para o crescimento do país”, disse Luiz Césio Caetano, ressaltando que essa foi a edição do ENAI para a qual a Firjan levou a maior delegação empresarial.

É fundamental estarmos todos unidos e alinhados com o mesmo foco no desenvolvimento industrial. Mais importante ainda é poder ver que mulheres estão à frente de indústrias, ocupando este espaço de discussão e nas tomadas de decisões importantes para o futuro da indústria no Brasil”, destaca Marcia Carestiato Sancho, presidente da Firjan Centro-Norte Fluminense.

Promovido pela CNI, o 14º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), principal evento de mobilização do setor, teve como tema a “Neoindustrialização e redução do Custo Brasil: uma nova indústria para um futuro sustentável”. Com palestras, debates e mesas redondas, a edição abordou o futuro da indústria, alinhando avanços tecnológicos, inovação e sustentabilidade às demandas do século XXI.

Precisamos nos unir e defender uma estratégia de política industrial de longo prazo para o Brasil. O principal objetivo deste evento é produzir convergências em torno dos temas centrais para o crescimento sustentado do setor produtivo brasileiro”, pontuou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), atualmente, a indústria nacional responde por 25,5% do PIB, por 66,6% das exportações de bens e serviços e por cerca 70% dos investimentos empresariais em pesquisa e desenvolvimento no país. O setor também paga salários quase 30% superiores à média nacional para trabalhadores com ensino superior, contribuindo para a geração de riquezas e para o aumento da renda da população.

O presidente da República frisou a importância da indústria brasileira, dando destaque a vantagens competitivas do país, como a produção de etanol, biodiesel e hidrogênio verde. “O país precisa colocar inovação e tecnologia nos produtos brasileiros, com o intuito de gerar ainda mais competitividade”, disse Lula, que também citou políticas e ações recentes para reindustrializar o país e anúncios de investimentos feitos recentemente por setores como automobilístico, de papel e celulose, de alimentação, aço e tecnologia de informações.

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