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Embora tradicionalmente chamada de ‘Centenária das Centenárias’ – título que ganhou há alguns anos, por ser a mais antiga banda civil do Estado do Rio de Janeiro e uma das mais antigas do Brasil, em funcionamento ininterrupto, tendo completado em fevereiro deste 2023, seu 160° aniversário -, a banda da Sociedade Musical Beneficente Euterpe Friburguense é uma ‘agremiação jovem’. Em suas apresentações e concertos, é facilmente visível que a faixa etária de seus integrantes é bem nova, mostrando uma renovação constante nos seus quadros musicais.
Na manhã do último domingo, 3 de dezembro, quem compareceu à sede da banda Euterpe pôde comprovar o resultado de um trabalho histórico – que vem sendo desenvolvido desde a sua fundação, em 1863. O ‘Meu primeiro recital’, que a Escola de Música Maestro Samuel Antonio dos Santos (seu maestro-fundador) promoveu, como faz a cada encerramento de semestres letivos, realizou as audições de estreia de seus novos instrumentistas, garantindo novos músicos e, ainda, dando sequência ao tradicional trabalho de inclusão socio-educacional e cultural, através da profissionalização desses jovens pela música.
Vinte novos músicos
Vinte novos músicos se apresentaram no palco pela primeira vez, desenvolvendo números musicais em solo ou duetos que, como sempre, provocaram muita e emoção ao público presente: pais, mães e demais familiares que assistiram os resultados de todo ano de aulas e muita dedicação aos estudos e ensaios. Segundo o maestro titular da Euterpe, Nelson José da Silva Neto, “o recital foi maravilhoso. Mais de 180 pessoas assistiram às apresentações, coroando mais um ano de êxito de nossa escola de música”.
Tendo como professores Gustavo Dutra, Marcos Antônio da Conceição, Francisco Duarte, Lucas Coutinho, Gilberto Pinheiro, além do próprio maestro Nelson, o recital contou com as apresentações de flautas de Sarah Manuella Vieira de Azevedo (‘Reflections’); Mayara Pinheiro Raposo (‘Over The Rainbow’), Letícia Campos Dionísio da Paixão e Leandra dos Santos (‘Au Clair de La Lune’) e, ainda, Asafe Biral Fonseca e Davi Miguel Biral Fonseca (‘Joãozinho e Maria’).
Nas clarinetes, se apresentaram Nathan Rufino de Oliveira de Assis (‘Adeste Fidelis’); David Miguel Biral Fonseca (‘Além do Arco-Íris’); Millena Corrêa da Silva (‘Moon River’); Isadora Souza Carlos da Silva (‘O Pastorzinho’); Isabella Souza Carlos da Silva (‘Jingle Bells’), depois ambas em dueto, no ‘Duo n° 18’; Maria Júlia do Nascimento Reis (‘A Bela e a Fera’); Saulo Heytor Muniz de Oliveira Barros (‘Eu sei que vou te amar’); Danilo Correa da Silva (‘O Lago dos Cisnes’); Maria Júlia e Millena Corrêa* (‘Duo Jingle Bells’); Danilo Corrêa e Millena Corrêa (‘Duo n° 11 H. Klosé’); David Miguel, Maria Júlia, Millena Corrêa e Nathan Rufino (‘Quarteto n° 02 H. Klosé’). No saxofone, o estreante foi Stefani Lopes Gabrig (‘Love Story’), enquanto nos trompetes Isabella Sathler Gonçalves (‘Sonhar é Desejar’); Fábio Sias Azevedo (‘Alma Abatida’) e Vinicius dos Santos Souza (‘Jingle Bells’), enquanto na percussão se apresentaram Azaf Muniz Rocha e Miguel Viana (‘Dueto em Caixas’). O pianista acompanhador foi o professor Gustavo Dutra, sendo que a audição teve ainda a participação das alunas do curso do núcleo de música da Banda Euterpe, que há dois anos acontece na Casa Madre Roselli, tendo como professora Ruanna Freiman.