Estado do Rio registra menor taxa de ocupação de leitos para Covid-19 desde o início da pandemia

Nos últimos meses, todas as UTIs para tratamento da doença estavam ocupadas

A Secretaria de Estado de Saúde registra nesta segunda-feira (15/06) a menor taxa de ocupação de leitos de UTI para a Covid-19 desde o início da pandemia do coronavírus, com uma queda de 36% nas unidades estaduais. A taxa, que já foi de 100% para toda a rede – com exceção do Hospital Zilda Arns -, hoje é de 64%. Já para enfermaria, a ocupação é de 57%.

A fila de espera para transferências pela Covid-19, tanto em leitos de UTI quanto de enfermaria, também atingiu o menor patamar nesta pandemia, com apenas 73 pacientes. Deste total, 84% aguardam exames ou melhora do quadro clínico para efetivar a transferência. Nos últimos meses, apenas os hospitais de campanha do Maracanã e o Zilda Arns contavam com leitos livres.

A redução na taxa de ocupação nas unidades é reflexo da ampliação de leitos com hospitais de campanha e criação de leitos exclusivos em hospitais existentes, assim como o impacto do isolamento social determinado pelo governo em março.

Menos profissionais afastados

Um outro dado que representa a queda na taxa de transmissão da Covid-19 no estado é o menor número de profissionais de Saúde afastados das funções. No início de maio, ao todo, 1.169 funcionários estavam com sintomas da doença. Hoje, são apenas 400. Além da diminuição da transmissibilidade do coronavírus, a queda também pode ser atribuída ao aumento na capacidade de testagem de profissionais da saúde durante a pandemia. Ao todo, foram distribuídos mais de 305 mil testes rápidos para detecção do coronavírus. Houve aumento também para testes do tipo PCR no Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels), que desde o início da pandemia passou a funcionar 24h por dia e aumentou sua capacidade de exames em mais de 300%.

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