Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Diante da tragédia, que redesenhou a geografia da região, o Estado buscou especialistas, inclusive internacionais, para encontrar soluções que garantissem a segurança da população e impedissem que novas chuvas pudessem levar dor e perdas aos moradores. Em parceria com os municípios, foram definidas as ações prioritárias de contenção de encostas, dentro dos recursos disponibilizados pelo Governo Federal e do próprio Tesouro do Estado.
Em Nova Friburgo, por exemplo, o teleférico, um dos principais pontos turísticos da cidade, foi destruído. Já foram concluídas as contenções na parte superior, estão sendo feitas obras até a base, na Praça do Suspiro, no Centro, ao mesmo tempo em que está sendo construído um muro de gabião para direcionar para uma área segura a água que desce em direção ao Colégio Anchieta.
Já em Teresópolis, no bairro Caleme, um dos mais afetados pela chuva, já foram feitas as principais contenções para garantir a segurança dos moradores. O Estado está construindo um muro de gabião à margem do rio, para criar um corredor seguro para a água. Em 2011, as pedras que rolaram do ponto mais alto da comunidade bloquearam a ponte de acesso e transformaram as ruas em verdadeiros córregos. O trabalho tem sido permanente, levando em conta todas as variáveis possíveis para que a população fique segura. Em alguns pontos, além das contenções e grampeamento do solo, foi retirada toda a cobertura das pedras, para evitar que a terra pudesse escorregar e causar mais tragédia.
Os investimentos dos governos federal e estadual nos municípios da Região Serrana atingidos pela tragédia passam de R$ 1 bilhão. Logo após as chuvas e enchentes, o Governo Federal repassou ao Estado R$ 70 milhões, aplicados nos serviços emergenciais nas sete cidades mais afetadas. Deste total, R$ 21 milhões foram destinados ao pagamento de aluguel social. Os demais R$ 49 milhões foram empregados em vários serviços.