Estado RJ discute apoio financeiro para concessionários de Transportes

Demanda de passageiros teve redução entre 70% e 85% com as medidas restritivas pelo Covid-19

O governador Wilson Witzel se reuniu, nesta quarta-feira (dia 1/4), por videoconferência, com representantes das concessionárias e operadoras de transporte público, membros do Ministério da Economia, do BNDES e do Banco Mundial para discutir formas de viabilizar a continuidade do funcionamento de trens, metrô, barcas e ônibus. Os concessionários estão enfrentando queda na demanda de passageiros após as medidas adotadas para evitar a disseminação da Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro.

Com redução de 70% a 85% no número de passageiros, os concessionários e operadores dos serviços de transporte público estadual têm solicitado apoio em capital de giro para continuar atendendo à população, sobretudo, aqueles que atuam em serviços essenciais, como pessoal da saúde, policiais militares e de outras profissões. Concessionários e operadores já indicaram que não terão fôlego financeiro a curto prazo para manter as operações.

As reuniões foram fundamentais para aproximar todo o setor de transporte do Rio de Janeiro das autoridades federais e buscar uma solução em conjunto – disse o governador Witzel.

 

Videoconferência com o BNDES.
Videoconferência com o BNDES. Foto: Philippe Lima

 

Segundo o secretário de Transportes, Delmo Pinho, o Rio de Janeiro é o primeiro estado a articular uma solução para os concessionários de transportes atravessarem a crise que tem reflexos econômico-financeiros. Uma nova reunião está prevista para ocorrer na próxima quarta-feira.

Fomos o primeiro estado a contactar as autoridades federais com o bloco de concessionários e operadores do sistema de Transporte. Estamos indo bem e teremos um novo encontro por videoconferência na próxima semana – destacou o secretário de Transportes, Delmo Pinho.

O secretário frisou, ainda, que o Estado do Rio de Janeiro é o único do país a utilizar um sistema multimodal de transporte público metropolitano integralmente operado pelo setor privado.

Participaram das reuniões representantes da SuperVia, MetrôRio, Fetranspor, CCR Barcas, Ministério da Economia, BNDES e Banco Mundial.

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