Estados e municípios fecharam 2020 no azul e com finanças praticamente intactas à pandemia

Após a ajuda financeira bilionária da União, as finanças públicas dos estados e municípios brasileiros fecharam o ano de 2020 praticamente sem serem atingidas pela pandemia de covid-19. Nesse período, governadores e prefeitos registraram a maior disponibilidade de recursos dos últimos 20 anos e encerram o ano no positivo. O cenário já representa o melhor resultado primário desde 1991.

Com a ajuda do Governo Federal, os recursos públicos estaduais e municipais atingiram um superávit primário de R$38,5 bilhões no ano passado, de acordo com dados do Banco Central. Esse conceito mostra que os governos locais obtiveram mais arrecadação do que gastos públicos. Em 2019, as contas dos municípios haviam ficado em R$15,2 bilhões, o que mostra que o resultado agora, mais que dobrou.

Despesas ficaram para a União

Se de um lado estados e municípios foram beneficiados com a ajuda financeira, a conta obtida pela pandemia ficou toda para a União. O governo federal teve um desfalque de R$743,1 bilhões em 2020, devido às despesas extras com o combate à covid-19. Os principais gastos surgiram a fim de minimizar efeitos da pandemia na saúde e na economia do país. Outra despesa que também pesou em âmbito nacional, foi o auxílio emergencial, que custou R$520,9 bilhões aos cofres públicos.

Dinheiro sobrando para o caixa de 2021

A partir da ajuda financeira da União, agora os governos locais começaram o ano de 2021 com dinheiro em caixa. Segundo informações do Tesouro Nacional, os municípios já tinham, no ano passado, um total de R$82,8 bilhões sobrando nos cofres públicos. A soma dos recursos também se aproximou de ser duas vezes maior que em 2019. Na época, o valor registrado foi de R$42,7 bilhões.

Com o novo dinheiro disponível em caixa, é esperado que os governos locais usem os recursos para o pagamento de despesas e façam novos investimentos, principalmente na saúde. O capital extra surge em um período importante, onde a pandemia permanece crescente e, novamente, as medidas de restrições reprimem a economia.

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