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O Instituto de Energia e Meio Ambiente e os órgãos estaduais de meio ambiente de oito estados concluíram o Primeiro Diagnóstico da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no Brasil, que contou, também, com apoio do Ministério do Meio Ambiente.
Trata-se de um estudo inédito e detalhado, que buscou mostrar a cobertura atual da rede de monitoramento de qualidade do ar operada pelo poder público em algumas das principais regiões metropolitanas do país. Além das áreas monitoradas, o estudo também identificou a qualidade das redes, ou seja, os tipos de monitores utilizados, os poluentes medidos e a representatividade dos dados obtidos em cada estado. O trabalho refere-se ao período compreendido entre os anos de 2000 a 2012.
O conhecimento dessas informações é o primeiro passo para desenvolver políticas públicas adequadas à melhoria efetiva da qualidade do ar, e conhecer a realidade nacional para que os órgãos estaduais possam, individualmente, adaptar-se aos novos parâmetros mínimos de qualidade do ar que devem ser anunciados pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), ainda no início do segundo semestre, além de traçar estratégias eficientes de gestão ambiental.
A primeira constatação do Primeiro Diagnóstico é de que, em 15 estados, ou não se dispõem de nenhum dado a esse respeito, ou o monitoramento foi feito por curto período de tempo. Nos estados que possuem informação sobre qualidade do ar (Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe, além do Distrito Federal), nem sempre, elas estão atualizadas em tempo real, ou facilmente disponíveis para o cidadão.
A situação da qualidade do ar de cada estado está detalhadamente descrita no estudo, com diversos mapas das estações de monitoramento, gráficos e tabelas que mostram a evolução das concentrações dos poluentes entre os anos 2000 e 2012.
Outra função importante desse Primeiro Diagnóstico da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no Brasil é mostrar que existem cenários bem díspares entre os estados que fazem monitoramento, no que se refere ao tipo e número de estações, portanto, na extensão da cobertura territorial, na qualidade e condições de operação dos equipamentos existentes, nos parâmetros monitorados e nos períodos de geração de dados.
O estudo detectou, ainda, os diferentes arranjos para superar as dificuldades na operação e manutenção das redes em cada estado. Foram encontradas situações onde todas as atividades são terceirizadas para empresas privadas especializadas em gestão de redes, cabendo ao órgão ambiental auditar e divulgar os dados.