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No dia 15 de agosto de 1909, o escritor Euclides da Cunha foi assassinado em Piedade, no Rio de Janeiro.
A Casa de Euclides da Cunha é dedicada à memória do escritor e jornalista cantagalense e conta com peças históricas e as primeiras edições de seus inscritos, como o livro “Os Sertões”.
Fundado em 1965, o local é referência em todo o país por preservar a história de uma das personalidades mais importantes da literatura brasileira.
Um fato curioso é que o museu guarda o encéfalo do escritor, doado por sua família. O órgão fica depositado sob um tampo de mármore, e só quem tem acesso (eventual) são os técnicos da Funarj, órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado. Os restos mortais de Euclides estão no município de São José do Rio Pardo, cidade onde ele escreveu a maior parte do livro “Os Sertões”.
O nome Euclides da Cunha significa muito para Cantagalo, por se tratar de um dos maiores escritores do país, tendo sua obra reconhecida até hoje. O livro “Os Sertões” é considerado uma obra-prima.
Além de deixar um vasto acervo histórico para a leitura do país, Euclides da Cunha também deixou referências e marcas por onde passou.
A localidade de Santa Rita do Rio Negro, onde o escritor nasceu, em 1866, tornou-se o terceiro distrito de Cantagalo, com o nome de Euclidelândia.
A referência ao nome do ilustre cantagalense também continua hoje em outros estabelecimentos da cidade. Cantagalo possui uma farmácia, a Drogaria Euclidiana, e também tem um colégio particular com o nome de Colégio Euclides da Cunha.
A Estação Ferroviária, que foi reformada recentemente, ganhou o nome de Estação Ferroviária Euclides da Cunha. E há até um sabor de pizza com o nome “Os Sertões”, numa alusão ao livro de Euclides da Cunha.
Também existe na cidade um grupo de jovens estudantes, denominado Grupo Euclidiano de Atividades Culturais (GEAC), que tem a finalidade de estudar e divulgar a obra do escritor cantagalense. Nesta semana, um grupo de estudantes de Cantagalo está participando da Semana Euclidiana, na cidade paulista de São José do Rio Pardo.
Recentemente, um repórter do jornal O Estadão, de São Paulo, esteve em Cantagalo, fazendo uma matéria sobre Euclides da Cunha, que foi publicada com bastante informações no site e na edição impressa do jornal. Um detalhe interessante é que Euclides da Cunha foi funcionário deste jornal.