Ex-prefeito de Carmo é um dos alvos da Operação Éolo, que investiga fraudes durante a pandemia de Covid-19

Ex-prefeito de Carmo, Paulo César Ladeira

Ex-prefeito de Carmo, Paulo César Ladeira

Na manhã de sexta-feira, dia 10 de novembro, equipes do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e a Polícia Civil, estiveram na cidade do Carmo para realizar mandados de busca e apreensão de suspeitos envolvidos na Operação Éolo. A ação busca encontrar suspeitos de participarem de um esquema que superfaturou a compra de respiradores para o combate à Covid-19 no município.

Entre os supostos envolvidos no esquema, está o ex-prefeito de Carmo, Paulo César Ladeira, que já era alvo de investigações durante a Operação Chorume. Nela, em agosto de 2021, quatro vereadores e dois secretários municipais da cidade foram presos. Ainda na ocasião, a operação já havia prendido o ex-prefeito, investigado por receber propina em contratos ligados a empresas que também faziam parte da quadrilha. Na época, a polícia encontrou R$130 mil dentro de tubos de PVC, que estavam enterrados no quintal do sítio que pertencia ao político.

Desta vez, a operação Éolo é considerada um desdobramento da Operação Chorume. Na sexta-feira, a ação cumpriu sete mandados de prisão e 10 de busca e apreensão em vários municípios do estado do Rio de Janeiro. Na operação foram presos até o fim da manhã, Alex Sachi da Silva, encontrado em São João de Meriti; Thiago Cardoso de Castro, no Recreio dos Bandeirantes, e Rui Tomé de Souza Aguiar, em Barra da Guaratiba; além de Nielsei Souza de Melo, em Mesquita; e Jubert Silva Cardoso, em Laje do Muriaé.

Segundo o MPRJ, a investigação mostrou que os valores da compra dos respiradores usados durante a pandemia foram pagos com recursos destinados pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) ao município de Carmo. Outro ponto da investigação é que os equipamentos adquiridos não funcionavam. Dos nove, quatro estavam quebrados. Segundo a operação apurou, a compra dos aparelhos com defeito foi realizada de forma fraudulenta.

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