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Cimento Mizu preferiu investir no Rio Grande do Norte, onde a fábrica entrou em funcionamento em maio
Após adquirir uma extensa área de terras em Itaocara, próxima aos limites com Cantagalo, numa região rica em calcário, parte da mesma jazida que serve de matéria-prima para as três indústrias do setor em Cantagalo – Votorantim, Holcim e Lafarge -, a Mizu Cimentos, grupo que está no mercado há mais de 30 anos, e que, atualmente, tem 51% do seu controle nas mãos do Grupo Votorantim, priorizou investimentos na cidade de Baraúna (RN), deixando para o futuro a sequência do projeto de Itaocara.
A informação foi confirmada através de contato realizado com a Mizu Cimentos pelo JORNAL DA REGIÃO semana passada. Humberto Gouvêa, representante do grupo, confirmou que houve prioridade após estudos de viabilidade realizados pela empresa. No Rio Grande do Norte, a fábrica foi inaugurada no último dia 25 de maio, representando um investimento de cerca de R$ 370 milhões. A unidade tem capacidade para produzir 1,1 milhão de toneladas de cimento por ano, mas com previsão de investimento de mais R$ 340 milhões, o que elevará a capacidade instalada da fábrica para 3,3 milhões de toneladas por ano até 2015. A estimativa é de que a nova fábrica abasteça o mercado de seis estados: Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Piauí, Paraíba e Pernambuco.
Em fevereiro de 2010, a Mizu Cimentos já havia inaugurado uma fábrica em Campo Grande, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. A unidade tem capacidade de produção de 900 mil toneladas por ano.
Questionado pelo JORNAL DA REGIÃO sobre os investimentos em Itaocara, Humberto Gouvêa apenas disse que não há previsão, embora o grupo não descarte a possibilidade de ser o próximo a ocupar espaço na região. A informação é de que a fábrica ficaria em território de Itaocara, mas a extração de calcário seria feita em Cantagalo, onde já há parte da jazida sendo explorada desde a década de 1970.