“Feliz Ano Novo”, por Júlio Carvalho

Ano novo 2024

Ano novo 2024

Durante as festas de Natal e Ano Novo, recebi cerca de uma centena de mensagens por e-mail, WhatsApp e cartões, de parentes, colegas de trabalho na Unimed, amigos, conhecidos e até de desconhecidos. Respondi e agradeci todos, pois é ótimo ser lembrado durante estas festividades em que os corações sensibilizados pensam na paz e no amor.

No início de cada ano, muitos fazem projetos; creio ser melhor não fazê-los, uma vez que o futuro é mistério e não nos pertence. É melhor escrever sobre coisas boas que tomamos conhecimento no final de 2023 e desejamos que continuem acontecendo em 2024.

No dia de Natal, por exemplo, li um artigo de autoria de Jordan Peterson (professor emérito da Universidade de Toronto) e de Bjorn Lomborg (presidente do Consenso de Copenhague), com o título “O Mundo está Melhor“.

Iniciam relatando todos os absurdos e atrocidades mostradas pela mídia nos últimos tempos, todavia comparam com dados anteriores, demonstrando que antes foi pior. Enquanto a invasão da Ucrânia pela Rússia matou 3,5 de cada 100 mil pessoas, no século XX as guerras mataram 30 pessoas para cada 100 mil.

O mesmo ocorre em relação às mudanças climáticas. A mídia dá notícias apocalípticas mostrando vítimas de inundações, incêndios florestais, deslizamento de terras e outras tragédias, todavia, 2023 foi o ano de menor número de incêndios florestais no globo terrestre e o número de vítimas de acidentes climáticos no século XX foi 50 vezes maior.

Outro dado favorável é a expectativa de vida. De 1900 até hoje, a expectativa de vida dobrou, sinal que as populações se alimentam melhor, vivem com mais conforto, tem mais cultura, são vacinadas, etc.

Há 200 anos, quase toda população mundial era analfabeta; hoje, a maioria sabe ler. Na mesma época, 90% das pessoas viviam na pobreza extrema; hoje, são cerca de 10%.

Aconselham os autores que sejam criadas no mundo políticas contra o sensacionalismo da mídia que prefere notícias alarmantes.

Em outro trecho, mostram as medidas que o mundo deveria tomar para corrigir as injustiças sociais, medidas que nasceram de uma reunião de mais de cem dos melhores economistas do mundo. Tais medidas teriam um custo anual de 35 bilhões de dólares, salvariam 4,2 milhões de vidas e teriam um resultado positivo de 1,1 trilhão de dólares por ano para a metade da população pobre da Terra. Seria preciso coragem e caridade dos países mais ricos do mundo para tomar essas medidas.

Depois de ler esse artigo, na sua íntegra, me senti feliz de não ter nascido no mundo antigo. Hoje, fiz apenas uma síntese do artigo original para estimular os leitores no início de um novo ano. Quero, também, repassar algumas notícias animadoras que a imprensa publicou no final de 2023:

  1. Em janeiro de 2023, o desemprego no Brasil era de 12% da população ativa. Hoje, está em 7,5%. Sinal que nosso Brasil está crescendo.
  2. Pela primeira vez em nossa história, mais de 100 milhões de pessoas trabalham com carteira assinada, o que significa que muitos lares vivem com mais tranquilidade e nosso povo se alimenta melhor.
  3. Em janeiro de 2023, os economistas afirmavam que o Brasil cresceria 1%, todavia o crescimento foi de 3%. Sinal que o país está mais rico.
  4. Na mesma época, a previsão da inflação era de 6%; no final do ano ela chegou a 4%.
  5. Em 2023, a exportação de produtos brasileiros aumentou 0,5%, totalizando US$ 310,78 bilhões.
  6. A balança comercial brasileira apresentou um crescimento de 41,5%, com lucro de US$ 8,78 bilhões.
  7. As reservas internacionais do Brasil fecharam o ano em US$ 349.891 bilhões de dólares.
  8. O Brasil passou a ocupar o 9º lugar entre as maiores economias do mundo. Antes estava na 11ª posição.
  9. Pela primeira vez desde 2017, o preço de carnes, aves e ovos fecharam o ano em queda; a população poderá se alimentar com proteínas, importantíssimas para nossa vida.
  10. O Banco Central vem diminuindo os juros paulatinamente, o que é bom para a indústria e o comércio.
  11. O Brasil ocupa a presidência do G20 e do BRICS, ao mesmo tempo, motivo de satisfação e orgulho para nossa nacionalidade.
  12. O Brasil, em 2023, teve a maior safra agrícola, o que significa que haverá mais alimentos para o povo brasileiro.

Depois de 12 boas notícias, só me resta desejar, aos leitores do Jornal da Região, um excelente 2024, com muita fé e esperança; e, também, coragem para enfrentar as turbulências que, provavelmente, surgirão.

Aos leitores, muita saúde e paz!

 

Júlio Marcos de Souza Carvalho é médico, ex-vereador e ex-provedor do Hospital de Cantagalo e atualmente é auditor da Unimed de Nova Friburgo
Júlio Marcos de Souza Carvalho é médico, ex-vereador e ex-provedor do Hospital de Cantagalo e atualmente é auditor da Unimed de Nova Friburgo

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