No dia 19 de março, o Conselho Empresarial da Firjan Centro-Norte Fluminense reuniu o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), a concessionária Rota 116, entidades de Nova Friburgo e representantes do poder público para discutir projetos de melhoria para o novo contrato da concessionária que administra a RJ-116 (no trecho entre Itaboraí e Macuco), que vence em 2026 e com possibilidade de prorrogação por até 25 anos.
“A Firjan está sendo uma ponte entre esses atores para vislumbrar os projetos necessários para uma eventual prorrogação do contrato da concessionária. É de extrema importância a aproximação de todos os setores para unir esforços em busca de outras melhorias na rodovia e, consequentemente, de contribuir para o desenvolvimento da nossa região”, destacou Márcia Carestiato Sancho, presidente da Firjan Centro-Norte Fluminense.
Durante o encontro, a Rota 116 apresentou as mudanças realizadas desde o início do contrato, em 2001. “A rodovia recebeu obras de melhorias significativas na segurança. Além disso, pontos que antes eram críticos, hoje possuem estrutura de sinalização, suporte aos motoristas e melhor fluxo, como é o exemplo da Serra, que liga Nova Friburgo a Cachoeiras de Macacu”, observou o diretor de engenharia da Rota 116, Antonio Rogério de Oliveira.
Com a possível extensão de prazo da concessão da rodovia, o Conselho Empresarial vai elaborar um documento, que será entregue ao DER, onde irá sugerir obras que proporcionem o desenvolvimento socioeconômico. Entre as propostas estão a duplicação da Avenida Roberto Silveira, no distrito de Conselheiro Paulino e a implantação de novas tecnologias, como o Free Flow.
A Estrada do Contorno de Nova Friburgo também foi tema de cobrança dos empresários. Uma das sugestões da federação é que esteja no novo contrato a discussão de novas alternativas de traçados para o projeto. De acordo com o DER, é possível que haja mudanças de trechos, mas o estudo de viabilidade ainda está em fase de licitação. “Os documentos estão prontos, agora só precisamos resolver as questões burocráticas que ainda não nos permitiu caminhar com o processo”, alertou o Evandro Xavier, coordenador de projetos do DER.