Nova Friburgo confirma caso de varíola dos macacos

A Prefeitura de Nova Friburgo confirmou o primeiro caso de monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, no município.

O caso foi constatado pelos laboratórios de referência do Estado do Rio de Janeiro e informado à Secretaria Municipal de Saúde nesta segunda-feira, dia 15 de agosto. O paciente é um homem, na faixa etária de 50 a 59 anos e residente do município. Ele está bem, em estado de recuperação e em isolamento.

No dia 23 de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde global. A OMS confirmou no dia 10 de agosto, alta de 190,7% no número de casos da doença no Brasil. De 22 de julho a 7 de agosto, o país saltou de 592 para 1.721 diagnósticos positivos, segundo o relatório – o maior aumento registrado no mundo.

Nova Friburgo confirma caso de varíola dos macacosA Secretaria Municipal de Saúde de Nova Friburgo reforça os cuidados necessários contra a contaminação da monkeypox:

  • Uso de máscara perto de pessoas com suspeita ou contaminadas
  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que estejam com lesão na pele
  • Higienizar as mãos com frequência
  • Não compartilhar roupas de cama, banho, talheres e objetos pessoais.

A origem da “varíola dos macacos”

Apesar de levar o nome de “varíola dos macacos”, a transmissão da doença não está relacionada aos macacos. O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. As transmissões do surto atual, que atinge mais de 75 países, foram atribuídas à contaminação de pessoa para pessoa, com contato próximo.

Embora o animal considerado reservatório do vírus seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (como os esquilos) das florestas tropicais da África, principalmente na África Central e Ocidental. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também aponta os roedores, como os ratos, como animais suscetíveis a este tipo de varíola.

A principal forma transmissão da varíola dos macacos ocorre por contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem: Erupções cutânea ou lesões de pele; Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas); Febre; Dores no corpo; Dor de cabeça; Calafrio e Fraqueza. Todas as pessoas com sintomas compatíveis de varíola dos macacos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde imediatamente e adotar as medidas de isolamento.

O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para oito laboratórios de referência no Brasil.

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