Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
A RJ-130, estrada que liga Teresópolis a Nova Friburgo, deve registrar um aumento no fluxo de turistas nestas semanas que antecedem o início da Copa do Mundo. A partir de 26 de maio, quando começa a concentração da Seleção na Granja Comary, o movimento de visitantes nos dois municípios deve atingir um número recorde.
Comerciantes e hoteleiros situados às margens da estrada, que tem 68 quilômetros de extensão e é conhecida como Circuito Tere-Fri, aguardam, com otimismo, a chegada dos jogadores e comissão técnica. A principal razão para isso é que, desde 2006, a seleção não treinava para o Mundial em Teresópolis, o que promete trazer milhares de torcedores e centenas de profissionais da imprensa nacional e internacional à região.
Nova Friburgo, a 70 km de Teresópolis, está sendo esperado um aumento no número de turistas. “Nossa expectativa é a melhor possível. Até porque o período de concentração da seleção irá coincidir com a alta temporada na serra, que vai de maio até meados de agosto e setembro. Estamos planejando, inclusive, alguns eventos especiais de cultura e gastronomia para receber esses visitantes que estarão na região acompanhando os treinamentos para a Copa. Esperamos que nossa taxa de ocupação hoteleira chegue a 100% entre o final deste mês e o início de junho”, destaca a gerente do Nova Friburgo Convention & Visitors Bureau, Valéria Kratochil.
O Circuito Tere-Fri é repleto de lugares bonitos, como a Queijaria Escola Suíça, onde são fabricados 23 tipos de queijo com leite de vaca e de cabra. Anexo ao local funciona a chocolataria, cuja produção artesanal de trufas e outras delícias pode ser acompanhada de perto. Localizada no km 49 da RJ-130, a queijaria ainda abriga o Memorial da Colonização, que retrata um pouco da história dos colonizadores de Nova Friburgo.
Outra referência turística do circuito é o Jardim do Nego, localizado no Km 55. O espaço é uma criação do cearense Geraldo Simplício, o Nêgo, como é mais conhecido, e que mora no local há 30 anos e utiliza os barrancos em torno de seu sítio como matéria-prima para criar originais esculturas naturais. São 17 obras que revelam todo o talento do artista, que esculpe com suas próprias mãos e preza pela riqueza de detalhes.