Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Em sua última “batalha” no ano de 2014, o Friburguense conseguiu vitória importante. Na tarde do último dia 11 de dezembro, o clube foi absolvido pelo Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) e escapou das punições impostas pelo suposto ato racista durante o jogo com o Macaé, na primeira fase da Copa Rio.
O Frizão havia sido punido com uma multa de R$ 10 mil e a perda de dois mandos de campo no Campeonato Carioca. Após novo julgamento, o Tricolor da Serra está livre da pena e poderá receber Macaé e Tigres do Brasil em Nova Friburgo, pela segunda e quarta rodadas do carioca, respectivamente.
À época da punição, o gerente de futebol do Friburguense, José Siqueira, se mostrou contrariado com a pena. O próprio delegado da partida entre Friburguense e Macaé havia afirmado que não existiam provas concretas para punir o clube. No entanto, a pressão da mídia sobre um tema de grande repercussão na atualidade influenciou na decisão inicial do TJD-RJ.
– Estamos muito felizes com o resultado. Quando você traz uma notícia dessa à tona através da imprensa, é complicado. Muita gente lê sobre o que supostamente aconteceu e depois pode observar que a justiça foi feita depois do recurso. Infelizmente, a propagação não é a mesma. Sem o calor da imprensa e de uma forma justa, os relatores entenderam que o Friburguense não tinha culpa no que estava escrito na súmula. Em momento nenhum houve injúria racial. Temos a imagem de sempre receber bem. Nova Friburgo é ligada ao turismo, e, de repente, um fato citado sem ter provas vira algo concreto. Diante do depoimento feito pelo quarto e pelo árbitro, onde alguns argumentos não batiam, o tribunal aceitou o nosso recurso. Por mais que o clube ande ao lado da torcida, eles entenderam que não havia uma prova realmente concreta – disse.
A decisão do júri foi unânime. O primeiro depoimento do relator foi acompanhado pelos votos favoráveis pela absolvição pelos demais relatores. Por cinco votos a zero, o clube foi declarado inocente no caso. O suposto caso de injúria racial aconteceu no dia 15 de outubro, na vitória do Friburguense por 3 a 1 sobre o Macaé, pela primeira fase da Copa Rio. A súmula assinada pelo árbitro José Waldson de Matos Modesto diz que as ofensas aconteceram no início do segundo tempo, quando o Macaé ainda vencia a partida por 1 a 0, e foram direcionadas ao atleta Bruno Alves.
Uma força-tarefa com membros da diretoria do Friburguense e demais autoridades presentes ao estádio foi organizada para tentar identificar o autor dos supostos gritos de “macaco”, mas ele não foi encontrado.