Friburguense se destaca em circuito estadual de dardos

João Victor, que tem 18 anos, revela que iniciou a carreira ao ser chamado pela namorada para visitar os treinos da modalidade arremesso de dados realizados no Nova Friburgo Country Club. “As coisas meio que mudaram quando o Bruno (Rangel), pai da minha namorada, disse que acertaria exatamente no meu dardo e iria derrubá-lo. Ele acertou e eu fiquei pensando ‘Eu quero fazer isso também’. O espírito competitivo se destacou. Por isso que no fundo eu digo que não fui em quem escolheu o dardo como esporte, mas sim o dardo que me escolheu”, declara.

No mês passado, ele faturou um ouro e uma prata na primeira etapa do Circuito Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Ele conta que o torneio passou por uma mudança de patrocinador para atender ao padrão internacional da PDC (Corporação Profissional de Dardos).

Tive ótimos jogos e um bom desempenho, mas sempre dá para melhorar. A mudança de regulamento foi a melhor coisa que fizeram, mudando para o famoso ‘tapa na cara’, ou seja, perdeu está fora, a competitividade aumenta, forçando os jogadores a treinarem ainda mais em casa”, declara.

Ele afirma que os bons resultados no início do ano serviram de aprendizado e para mostrar que ele pode ir além. João ficou em segundo na primeira bateria perdendo para Bruno Rangel, atual campeão carioca. Na segunda, ele subiu ao lugar mais alto do pódio.

Assim, todo o planejamento para a temporada estava montado. Ele vem sendo acompanhado pelo jogador profissional Diogo Portela, que mora na Inglaterra. Entretanto, a pandemia de covid-19 mudou tudo. “Antes da pandemia eu estava treinando para jogar o Development Tour na Inglaterra, viajei e encontrei o Diogo Portela lá, porém a pandemia acabou me pegando de surpresa e tive que modificar as coisas. Estava também com um treino focado no classificatório para a Copa do Mundo de Dardos da PDC, mas mais uma vez tive que mudar por conta da doença”, destaca, afirmando que ainda pretende disputar competições assim que a pandemia for controlada.

O jogador de Nova Friburgo, revela como é dividir os torneios com o sogro Bruno Rangel, carioca que mora em Nova Friburgo.

Dá um incentivo a mais de treinar e melhorar todos os dias. Bruno é um dos melhores jogadores que temos no Brasil, não à toa que jogou a Copa do Mundo da PDC em 2018. Mesmo com todo o histórico dele eu tento enxergá-lo como um jogador igual a todos os outros. A partir do momento em que você coloca qualquer jogador acima isso pode te bloquear e dificultar ainda mais que ganhe dele”, explica.

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