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Informações não oficiais dão conta de que salários estariam atrasados
Uma das empresas mais antigas da região está passando por uma crise muito séria. Os funcionários da Companhia Industrial de Papéis Cantagalo (Cipac) estão de braços cruzados, já há alguns dias, e, com isso, a produção da indústria está paralisada. A informação, não confirmada oficialmente, é de que os salários estão atrasados.
Até o fechamento desta edição, a reportagem do JORNAL DA REGIÃO tentou manter contato com a direção da empresa em Cantagalo e com o grupo que administra a fábrica, sediado em Poços de Caldas (MG), para tentar algumas informações sobre o que está ocorrendo, mas não conseguiu retorno por telefone nem por e-mail.
Segundo um funcionário que não quis se identificar, eles estão há três meses sem receber salários, incluindo o 13º (gratificação natalina). Por esta razão, decidiram paralisar as atividades à espera de uma solução.
Preocupado com a situação da Cipac, o assessor de Indústria e Comércio da Prefeitura de Cantagalo, Ubiratan França, procurou a sede da empresa tentando obter mais informações sobre a situação, já que a indústria é responsável pela geração de mais de 100 empregos diretos. Ele também ainda não conseguiu contato.
Na foto (acima), a construção do prédio onde funcionaria uma fábrica de tecidos, embargada por protestos da população, que achava que a fábrica geraria muito barulho. A informação é de que o empresário Gumercindo Jevoux estaria à frente da proposta de instalação da fábrica. A construção foi adquirida por um grupo que fundou, mais tarde, Companhia Industrial de Papéis Cantagalo. Desse grupo faziam parte, entre outros cidadãos locais, Leontino Felippe Richa, Wilson Mendes, César Goulart e Marcos Aurélio.
Recentemente, a Cipac mudou de dono por duas vezes: um grupo paduano administrou a empresa durante um período, mas, depois, negociou para um grupo empresarial mineiro, da cidade de Poços de Caldas, que é o atual proprietário.