Geólogos são deslocados para atendimento em 13 municípios

Na Região Serrana, foram feitos atendimentos também em Santa Maria Madalena (bairro Salvino e RJ-146) e em Trajano de Moraes (Visconde de Imbé). Na Região Centro-Sul, foram feitos atendimentos em Três Rios (Puris, Monte Castelo, Cidade Nova, Caixa D’Água, Triângulo e Pilões); Paty do Alferes (Centro, Parque Barcelos, Palmares, Monte Alegre, Mantiquera, RJ-117, Maravilha, Pedras Ruivas, Esperança e Recanto); Miguel Pereira (São Jorge e Praça da Ponte) e Paracambi. Na Região Noroeste, a equipe se deslocou a Santo Antônio de Pádua, Laje do Muriaé, Porciúncula e Itaperuna.

Com a intensidade de chuvas no Noroeste de sábado para domingo, a equipe do DRM se deslocou no domingo, 8 de janeiro, para Itaperuna, em vistoria de uma série de pontos de escorregamentos no município, assim como Laje do Muriaé, São José do Ubá e São Sebastião do Alto. Outras equipes atendem em Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sapucaia, na localidade de Jamapará, onde ocorreu deslizamento com vítimas fatais.

Em decorrência do quadro de previsões metereológicas para os próximos dias e os índices acumulados, o estado de prontidão continua. Os técnicos do DRM-RJ, juntamente com técnicos da Defesa Civil estadual, Simerj (Sistema de Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro) e Inea (Instituto Estadual do Ambiente) permanecem acompanhando permanentemente, em tempo real, no Centro Estadual de Gestão de Desastres da Secretaria de Defesa Civil (Cestad/Sedec), a evolução dos índices de chuva em todo o estado. Para os interessados, o Sistema de Alerta do Inea pode ser acompanhado em http://inea.infoper.net, com medições do índice de chuvas e níveis dos rios a cada 15 minutos, em cerca de 55 estações, em todo o estado.

Em função das chuvas dos últimos dias em diversas regiões do estado, iniciadas na madrugada do Ano Novo, o DRM-RJ atuou de acordo com seu Plano de Contingência, que inclui o monitoramento permanente das condições metereológicas, equipes de prontidão e o deslocamento de equipes de geólogos para atender situações nas quais o protocolo define estados de atenção ou alerta nos municípios do interior.

Esta ação preventiva é coordenada pela Secretaria de Defesa Civil, através do Departamento Geral de Defesa Civil Estadual, em parceria com o Simerj, o DRM-RJ e o Inea, que fazem parte do centro de controle instalado no Cestad, na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro.

Entre outras providências, o protocolo de atuação, definido em conjunto, estabelece que, quando as chuvas acumuladas em três dias (72h), somadas às chuvas de 24 horas previstas pelo Simerj, alcançarem 115 mm, o DRM-RJ desloca à região afetada pelas chuvas, antecipadamente, uma dupla de geólogos para repassar informações sobre feições indicativas da possibilidade de ocorrência de escorregamentos generalizados. Em sendo constatada esta possibilidade, a equipe deverá estabelecer uma base de operações no local, para apoio às ações da Defesa Civil, o que já aconteceu preventivamente em Friburgo (2 de janeiro) e Itaperuna (9 de janeiro).

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