Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, abriu mais uma frente de trabalho para fomentar políticas públicas para pessoas com deficiência. Agora, a Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj) passa a contar com uma vice-presidência para o Esporte e para a Saúde PCD.
– O esporte traz muitos benefícios para as pessoas com deficiência, tanto físicas quanto emocionais. Devemos facilitar e impulsionar o acesso. Com esse novo setor, vamos aprimorar nossas políticas públicas e disponibilizar um novo canal para que elas possam ser ouvidas. Temos grandes atletas paralímpicos e nosso estado é um celeiro de talentos. Seguiremos trabalhando pela inclusão e pelos direitos dessas pessoas – pontuou o governador Cláudio Castro.
O departamento conta com uma equipe multidisciplinar, que além de trabalhar no incentivo e apoio aos atletas paralímpicos e pessoas com deficiências e outras vulnerabilidades, também fará a gestão dos equipamentos esportivos, para garantir acessibilidade a todos os públicos.
– O meu papel hoje é de fazer desse instrumento que é o esporte, uma ferramenta eficaz para que tenhamos uma sociedade melhor, mais justa e inclusiva, e para que o Rio de Janeiro seja, de fato, uma referência – explicou o secretário de Esporte e Lazer, Rafael Picciani.
Atletas aprovam a iniciativa
A criação de um departamento voltado para o Esporte e a Saúde PCD atraiu os atletas paralímpicos. Durante a última semana, a Secretaria de Esporte e Lazer recebeu dois grandes paratletas para um bate-papo sobre futuros projetos. Rafael Vitorino, atleta paralímpico de natação e badmínton, e Davi Teixeira, bicampeão mundial de surf adaptado, expuseram demandas e também puderam ouvir novidades sobre os planos da secretaria para os atletas PCDs.
– Nos sentimos incluídos, porque agora temos a quem falar, para que nos entendam e saibam o que estamos precisando. Estamos animados com esse novo direcionamento dado ao esporte para pessoas com deficiência – relatou o paratleta Rafael Vitorino.
– Nossa ideia é transformar o esporte em uma ferramenta de saúde e inclusão. Quem tem saúde e está incluso tem liberdade de escolha, de ser um atleta de alto rendimento ou não. As pessoas com deficiência precisam experimentar o esporte. A nossa pasta prioriza o esporte para a saúde. Portanto, além dos PCDs, autistas, idosos, obesos, mulheres e até pessoas que talvez não tenham tanto destaque no esporte já podem se sentir acolhidas – ressaltou Renato de Paula, vice-presidente para o Esporte e para a Saúde PCD.