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Depois de 12 anos fechada, a Casa de Euclides da Cunha foi reaberta pela Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), responsável pelo museu.
A Casa de Euclides da Cunha, criada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro em 1965, é referência em Cantagalo. Pertence à Funarj / Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
A solenidade contou com a presença de familiares do escritor, como Janaina da Cunha e Roberto da Cunha Júnior, de Cantagalo. Participaram da solenidade a atual vice-prefeita, Manuela Teixeira; o presidente da Câmara, Ciro Fernandes; os vereadores Matheus Arruda, Sérgio Campanate e José Augusto (Zé da Uta); o atual presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Cantagalo, João França; o ex-vereador Hugo Guimarães; o assessor de Indústria e Comércio, Vladimir Araújo; e a assessora de Cultura, Andrea Reis.
Os ex-presidentes da Casa de Euclides da Cunha, Fany Abrão Teixeira e Erenita Pietrani, que estavam presentes na solenidade, foram citados e homenageados. Também estavam presentes os euclidianos, jovens que estudam e pesquisa a vida do escritor cantagalense. O atual diretor da Casa de Euclides da Cunha, Vinicius Stael, atuou como mestre de cerimônia, e comentou das dificuldades em arrumar a casa para voltar a funcionar.
Os pronunciamentos enalteceram a importância do escritor para Cantagalo, para o Brasil e para o mundo.
O acervo da Casa de Euclides da Cunha é formado por reproduções de documentos, desenhos e peças ligadas à vida e obra do escritor, além da primeira edição dos livros “Os Sertões” e “Contrastes e Confrontos”. No acervo, há peças relacionadas a Guerra dos Canudos, livros do escritor em primeiras edições e, num túmulo, no centro da sala de visitações, o encéfalo do ilustre cidadão cantagalense.
Publicado em 1902, Os Sertões, obra de grande valor histórico e literário, se vale da ciência para examinar, sob os mais variados aspectos, a conformação do território brasileiro, o meio ambiente, a formação histórica do povo brasileiro e seus conflitos sociais. Publicou também Contrastes e Confrontos (1907); Peru versus Bolívia (1907); Castro Alves e seu tempo (1907); e À margem da História (1909). Em 18 de dezembro de 1906, tomou posse na Academia Brasileira de Letras como ocupante da cadeira número 7.
Morreu tragicamente assassinado, em 15 de agosto de 1909, no Rio de Janeiro.