Governo Federal define ações para áreas afetadas pelas chuvas

– Para o Rio de janeiro, o único estado onde se registrou danos no abastecimento de água, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) também está enviando 15 mil frascos (de 100 ml) de hipoclorito, substância que serve para purificar a água e torná-la própria para o consumo humano – informou. Com um litro de hipoclorito de sódio (2,5%), é possível purificar mil litros de água. Alexandre Padilha anunciou ainda que o coordenador da Força Nacional do SUS (FNSUS) está indo para Sapucaia, na divisa entre Rio de janeiro e Minas Gerais, onde deslizamentos de terra fizeram vítimas.

O ministro da Saúde disse que os hospitais de referência não foram danificados nas regiões atingidas e operam normalmente, diferente do que ocorreu há um ano na Região Serrana.  “A Força Nacional do SUS está identificando as pessoas mais vulneráveis  e que vão, com certeza, precisar de assistência, como pacientes que fazem hemodiálise, pessoas em tratamento oncológico e mulheres no último trimestre de gestação”, observou Padilha.

Para a população do município mineiro de Guidoval, onde as unidades de saúde estão sem condição de funcionar, a FNSUS providenciou a transferência de pessoas que requeriam cuidados especiais para o hospital de referência de Ubá, cidade vizinha. “Assim, a rede do SUS continua funcionando”, avisou.

Esforço conjunto – Atualmente, cerca de dois mil profissionais já se cadastraram para trabalhar voluntariamente na FNSUS até final de março. “Estamos a postos para prestar toda a assistência necessária, em se tratando de recursos humanos, de medicamentos, de insumos e de outras ações”, esclareceu o ministro da Saúde.

Alexandre Padilha assegurou que, nos três estados mantém-se a distribuição regular dos medicamentos, como vacina para tétano e soro antiofídico, entre outros, além dos envios emergenciais realizados desde o último dia 5 de janeiro, que já totalizam quase 13 toneladas de medicamentos e insumos para os primeiros socorros às vítimas das enchentes. Ele também salientou a importância do trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde, por meio da FNSUS, com as secretarias estaduais de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

– Evitar mortes é nossa prioridade número um – resumiu a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Todos os ministros responsáveis por coordenar ações do governo para conter os danos causados pelas chuvas e enchentes chamaram a atenção para a importância do trabalho integrado entre as pastas, resultando na política de urgência e emergência articulada desde o ano passado.

A presidente Dilma Rousseff determinou que os centros de operação e monitoramento permaneçam nos estados até fim de março para atuar nas ações de prevenção e reconstrução das cidades mais afetadas pelas chuvas.

De acordo com a presidente, além das equipes de governos das três esferas, os trabalhos também têm contado com uma importante ajuda dos voluntários, que são pessoas comuns da sociedade e que se empenham nas ações de auxílio aos necessitados.

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