Empresários pedem mais mão de obra para confecção à Faetec em Bom Jardim
Para fortalecer a economia local e o desenvolvimento sustentável fluminense, o Governo do Rio de Janeiro realizou uma feira de empreendedores e produtores locais no Conexão 2030, espaço criado no G20 Social para ampliar debates e abordar questões urgentes na agenda global. A iniciativa – realizada no Armazém 1B do Boulevard Olímpico, na Zona Portuária – foi uma oportunidade para buscar parcerias e valorizar os produtos fluminenses no cenário internacional, além de apresentar o impacto do trabalho de agroindústrias no estado.
“Estamos fazendo história, recebendo um dos maiores eventos do mundo no Rio de Janeiro. Esse é um momento único para apresentar e ampliar todas as iniciativas sustentáveis que desenvolvemos no estado”, afirmou o governador Cláudio Castro.
No Conexão 2030, evento que antecedeu a cúpula do G20 e reuniu líderes internacionais para discutir temas de desenvolvimento sustentável até sábado (16/11), a feira reforçou o compromisso com a promoção da agricultura familiar e das pequenas agroindústrias.
“A nossa participação no Conexão 2030 é essencial para divulgar e estimular práticas sustentáveis, além de impulsionar o setor”, disse o secretário de Agricultura, Dr. Deodalto.
Empreendedoras destacam ODS 5
Já a Feira Mulher+ Empreendedora, que reúne expositoras de diversas partes do Estado do Rio, destacou a importância da igualdade de gênero, prevista na ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 5. Voltado para o fortalecimento do empreendedorismo feminino, o espaço impulsionou os negócios de mulheres que empreendem nos ramos de artesanato, moda, gastronomia e educação.
“Na feira, reforçamos o compromisso do Governo do Rio de Janeiro e da Secretaria da Mulher em atuar para fortalecer, ampliar e fomentar o desenvolvimento econômico e social das mulheres fluminenses”, ressaltou a secretária da Mulher, Heloisa Aguiar.
Uma das empreendedoras e expositoras foi Regiane Alves, de 40 anos, que iniciou sua trajetória no empreendedorismo pela necessidade de conciliar os cuidados com o filho, que tem anemia falciforme. Atualmente, ela une moda e sustentabilidade, usando tecidos que seriam descartados pela indústria da moda e prezando por elementos que exaltam a cultura afro.
“Meu processo criativo está ligado à moda sustentável. Faço acessórios, turbantes e chinelos personalizados com retalhos de uma grande marca de roupas. Estou muito feliz por participar da feira e mostrar ao mundo o meu trabalho no G20”, contou Regiane.
A cozinheira Nilda Paes, de 60 anos, descobriu a gastronomia aos 50, quando ingressou como merendeira em uma escola. Lá, além de aprender a lidar com utensílios e temperos, descobriu o aproveitamento integral dos alimentos:
“É um sonho realizado trazer os alimentos que preparo aqui para o G20. Meu propósito é levar para o maior número de pessoas uma alimentação saudável e natural, utilizando o potencial integral dos alimentos e evitando o desperdício”.