Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Análise feita pela Firjan, a partir da plataforma Retratos Regionais, mostra que o setor industrial foi o que mais gerou empregos em Nova Friburgo em março de 2024. O município abriu 387 novas vagas de trabalho no referido mês, sendo 243 deles, cerca de 63%, oriundos da Indústria.
“Aproximadamente 65% dos empregos gerados pela Indústria em março vieram do setor de confecção e vestuário, o que demonstra a força e o potencial do polo de moda íntima. A Firjan tem apoiado iniciativas que fortaleçam e melhorem ainda mais o ambiente de negócios, como é o exemplo da Fevest, que é uma grande oportunidade de trazer inovação, novos compradores e aumento da produtividade. Também estamos trabalhando na capacitação das empresas do polo com suporte para o fechamento de negócios no mercado internacional. Além disso, a Firjan SENAI investe na qualificação da mão de obra especializada e na busca por soluções tecnológicas, criativas e sustentáveis para o setor”, afirma Márcia Carestiato Sancho, presidente da Firjan Centro-Norte Fluminense.
Os dados agregados de todos os setores econômicos (indústria, comércio, serviços e agropecuária) apontam ainda que Nova Friburgo acumula 893 novos postos de trabalho, de janeiro a março, com 48% das contratações feitas pela Indústria (+430), seguido pelo setor de Serviços (+291).
Mercado de trabalho fluminense tem o melhor primeiro trimestre desde o início da série do Novo Caged, em 2020
Com a criação de 24.466 empregos em março, a Firjan destaca que o estado do Rio de Janeiro acumulou 43.364 novos empregos formais no primeiro trimestre de 2024. Esse desempenho acumulado foi 37,8% superior ao registrado nos três primeiros meses do ano passado, quando o estado gerou 31.470 vagas. A federação ressalta que, em 2024, o mercado de trabalho fluminense teve o melhor primeiro trimestre desde o início da série do Novo Caged, iniciada em 2020.
O setor de Serviços (+34.155) foi o que mais contratou no estado em 2024, com as atividades de Educação (+8.412), Administração Pública (+7.018), Atividades de Atenção À Saúde Humana (+5.788) e Alimentação (+3.293) se destacando como as principais contratantes.
O setor Industrial (+15.854), que contempla as indústrias de Transformação, Extrativa, Construção e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, foi o segundo maior contratante do estado no ano. Os segmentos ligados à Construção (+9.623) foram os principais destaques, junto com Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos (+1.868). A Agropecuária (-119) e o Comércio (-6.526), por sua vez, acumularam saldo negativo nos primeiros meses de 2024.
Na análise regional, a Firjan destaca que as contratações foram disseminadas pelo estado, com nove das dez regiões apresentando saldo positivo na geração de empregos no ano. A Capital (+21.801) foi a principal contratante, seguida por Nova Iguaçu e região (+7.210) e Leste Fluminense (+5.195). Com isso, 68 dos 92 municípios registraram saldo positivo neste ano. No estado, as micro e pequenas empresas criaram 20.120 vagas e as médias e grandes empresas geraram 23.244 empregos.
Perfil das contratações no primeiro trimestre de 2024
Das 43.364 vagas criadas neste ano no estado do Rio de Janeiro, 30.560 (70,4%) foram para trabalhadores com Ensino Médio. Para os trabalhadores com escolaridade de nível superior, foram 8.750 (20,2%) vagas.
Na análise por famílias ocupacionais, os profissionais mais demandados no primeiro trimestre foram Agentes, assistentes e auxiliares administrativos (+6.854), Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (+5.944), Ajudantes de obras civis (+3.265), Professores de nível médio na educação infantil (+2.782), Alimentadores de linhas de produção (+1.926), Professores de nível médio no ensino fundamental (+1.575), Inspetores de alunos e afins (+1.539), Técnicos e auxiliares de enfermagem (+1.344), Porteiros, vigias e afins (+1.338) e Recepcionistas (+1.281).
Na média do trimestre, o salário de admissão do estado do Rio de Janeiro ficou em R$ 2.167,61. Entre os setores, destaque para a Indústria (R$ 2.483,19) e para o setor de Serviços (R$ 2.239,12). Os salários médios de entrada na Agropecuária e no Comércio foram de R$ 2.047,13 e R$ 1.734,46, respectivamente.