Projeto de lei que valoriza a defesa agropecuária no Rio é aprovado
Celso Frauches 
Sede do Instituto Mão de Luva, na Rua César Freijanes
O Instituto Mão de Luva iniciou suas atividades em abril de 2021. Pouco mais de um ano de vida. Creio que o trabalho do #timemaodeluva conseguiu, pelo menos, despertar boa parte de nossa comunidade para o resgate da história de Cantagalo e das personalidades que contribuíram ou contribuem para o desenvolvimento socioeconômico de nosso município.
O Projeto Viajando no Tempo (ML-101) é desenvolvido periodicamente, tendo por objetivo publicar livros impressos e no formato e-book com a seleção dos artigos publicados por Celso da Costa Frauches e Júlio Marcos de Souza Carvalho no Jornal da Região sobre personalidades cantagalenses e aspectos da história de Cantagalo. A primeira etapa desse projeto, com o apoio e colaboração de nosso diretor, o amigo Célio Figueiredo, está concluída, com a publicação, em novembro vindouro, do primeiro volume do livro Viajando no tempo… Não se trata somente de biografias. Estas estão enriquecidas com alguns aspectos desconhecidos dos personagens, além das imagens que as ilustram.
O Projeto Mão de Luva para Crianças (ML-104), que tem por base o livro “A odisseia de Mão de Luva na região serrana fluminense”, de autoria do jornalista, pesquisador e escritor Sebastião A. B. de Carvalho (Cantagalo, RJ: Outra Margem, 2020), com a participação do amor de sua vida, Rosa Maria O. Werneck Rossi de Carvalho, está na sua fase final. A professora Fabiana Figueira Corrêa, responsável pelo texto, entregou os originais do livro, que está em fase de revisão. As gravuras estão sendo executadas pelo designer Arthur Consídera. A produção eletrônica, a licitação para a confecção da capa, diagramação e impressão serão realizadas no próximo mês de outubro. A edição e publicação ocorrerá na segunda quinzena de novembro vindouro.
O Projeto Manoel Henriques (ML-102) tem por finalidade resgatar a verdadeira história da vida e obra de Manoel Henriques, cognominado Mão de Luva, fundador de Cantagalo. Está na fase de revisão bibliográfica e de pesquisas na Biblioteca Nacional, arquivos públicos das províncias do Rio de Janeiro e das Minas Gerais. A lenda e a realidade serão abordadas e, quando necessário, confrontadas. Manoel Henriques, segundo a documentação existente, nasceu na vila de Ouro Branco, nas Minas Gerais. Ali casou-se na Igreja Católica, constituindo família com três filhos. Construiu o seu “império” na região fluminense conhecida por Sertões de Macacu, no século 18, a partir de 1765, entre a Serra do Mar e o Rio Paraíba do Sul, ao lado de seus irmãos, auxiliares e escravos. As pesquisas estão em andamento; o livro está previsto para publicação em dezembro de 2024.
O Projeto Museu de Imagem e Som de Cantagalo (ML-107) está em andamento. Tem por objetivo gravar depoimentos ou entrevistas de personalidades sobre suas atividades, ou de terceiros, no desenvolvimento socioeconômico do município de Cantagalo e Região do antigo Sertões de Macacu. Temos gravados doze depoimentos e entrevistas, em parceria com a TV Interior. A divulgação ocorrerá a partir do próximo mês de outubro em nosso canal no Youtube. Esse projeto é permanente e vai registrar a história de pessoas que tiveram ou têm participação ativa no desenvolvimento de Cantagalo. Se Você, caro leitor, tiver uma boa história para contar entre em contato conosco.
O Projeto Prefeitos de Cantagalo (ML-112) está levantando a história dos intendentes e prefeitos de Cantagalo, desde a elevação de distrito à Vila São Pedro de Cantagalo, em 9 de março de 1814, até a terceira década do século 21. Está em fase de coleta de dados para a elaboração final, seguida da publicação do livro respectivo. Participa da pesquisa a nossa excelente colaboradora, professora e poeta Dilma Paula. O livro, nos formatos e-book e impresso, será editado e publicado para ser entregue em 9 de março de 2024, em celebração à data de elevação do distrito de Canta-Gallo à categoria de vila, com a denominação de São Pedro de Cantagalo – 210 anos.
O Projeto Grutas de Cantagalo (ML-114) desenvolve estudos e pesquisas sobre as grutas identificadas pelo jornalista, escritor e pesquisador Sebastião A. B. de Carvalho, sua esposa Rosa Maria O. Werneck Rossi de Carvalho, Bento Lisboa Jr., Heloysio Teixeira, Luiz Vieira e demais pesquisadores do extinto Centro de Estudos e Pesquisas Euclides da Cunha (CEPEC). O Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) já entrou em contato com o Instituto Mão de Luva para realizar a pesquisa de campo sobre essas grutas. A Constituição (Art. 176) determina que os recursos minerais constituem propriedade distinta da posse do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento. Assim, os proprietários das fazendas onde as grutas estão ou serão identificadas delas não são proprietários. O projeto está em desenvolvimento. Por conta da sua complexidade ainda não temos o prazo para a sua conclusão e publicação.
O Projeto História de Cantagalo (ML-108), que tem por objetivo resgatar a história da região de Cantagalo desde a ocupação dos Sertões de Macacu por Manoel Henriques, o Mão de Luva, no século 18, até esta terceira década do século 21, está na fase de pesquisa bibliográfica. A publicação do livro está planejada para outubro de 2024.
O Projeto Escravidão em Cantagalo (ML-105) visa ao levantamento das origens da escravidão nos Sertões de Macacu, região de Cantagalo, e a contribuição inestimável desses cidadãos – Benguela, Angola, Congo e Monjolo – para o desenvolvimento do folclore, da cultura e da economia na hoje chamada Região Serrana. A revisão bibliográfica está em fase avançada. A publicação dos resultados está estimada para julho de 2024.
O Projeto Indígenas dos Sertões de Macacu (ML-106) pretende levantar a ocupação do território dessa região pelos índios Coroados, Puris e Coropós até a chegada de Manoel Henriques, o Mão de Luva, em 1765, e atuação deste na vida dos nativos. A bibliografia existente não é suficiente ao que pretende o Projeto. Trata-se de um trabalho que está exigindo busca na Biblioteca Nacional e nos arquivos públicos da província do Rio de Janeiro. Ainda não há previsão de sua publicidade.
O Projeto História nas Escolas de Educação Básica (ML-109) destina-se a levar às escolas do município de Cantagalo, inicialmente, os mais importantes lances da história de Cantagalo e sua Região, desde os tempos das ocupações de nativos indígenas. Trata-se de uma iniciativa do amigo e diretor do Jornal da Região, Célio Figueiredo, e a efetiva participação da equipe do Instituto Mão de Luva e do JR. Os contatos necessários estão em fase inicial. A sua efetiva implementação está prevista para a primeira quinzena de outubro vindouro.
Esta é a nossa primeira prestação de contas, em especial, à sociedade cantagalense. O Instituto Mão de Luva é uma associação sem fins lucrativos mantida, até agora, com os recursos exclusivos de seu quadro social. Como se trata de um órgão que atua nas áreas da educação e cultura, estimo poder contar com os órgãos públicos da Prefeitura de Cantagalo e do Estado do Rio e dos empresários que tenham visão de futuro e comprometimento com investimentos sociais.
O Instituto Mão de Luva está sempre garimpando memórias e construindo a história.
Visite-nos na Rua César Freijanes, 36, térreo (ao lado do Fórum) – Horário de funcionamento: das 9 às 11h e das 14 às 17h. Contatos pelos telefones/Whatsapp (22) 98183 3095 (Celso) ou (22) 98140 9519 (Sérgio, diretor executivo), ou pelo e-mail celso@maodeluva.net.br.
Celso Frauches é escritor, jornalista, já foi secretário Municipal em Cantagalo e é presidente do Instituto Mão de Luva.
