Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Após encerrar contrato com o Esporte Clube Vitória e também o Palmeiras no final de 2018, o volante Arouca passou o ano de 2019 afastado dos gramados por causa de problemas pessoais como a morte do seu pai, decidindo ficar mais próximo a família.
Retornou no início deste ano contratado pelo Figueirense, onde disputou cinco jogos antes da paralisação por conta da pandemia do coronavírus. Em entrevista à Gazeta Esportiva, o jogador falou sobre a decisão de se afastar um tempo dos gramados, admitiu que foi difícil, mas afirmou que precisava de um tempo.
Ex-volante do Vitória fala sobre ‘pausa’ na carreira e retorno em 2020 positivo. “Muito tempo afastado do futebol, voltar a fazer o que eu mais amo e sempre soube fazer, isso para mim vem sendo fundamental. Voltar a alegria de poder estar em campo, jogar, isso vem sendo muito importante para mim. Infelizmente teve essa parada da quarentena, mas é especial, voltar a fazer o que mais ama, deixa a cabeça melhor, a auto-estima melhor. A gente espera que tudo se resolva o quanto antes para as coisas poderem voltar ao normal”, comentou.
Com um currículo vitorioso, o jogador quer ajudar o Figueirense a voltar à elite do futebol nacional. “Por onde eu fui eu sempre quis trabalhar, sempre quis batalhar para deixar meu nome marcado, espero que aqui no Figueirense não seja diferente quando voltarem os jogos, eu quero ajudar a equipe a voltar à elite do futebol brasileiro, quero marcar meu nome aqui, conquistar títulos, o carinho do torcedor e deixar meu nome marcado. Espero que depois desse momento difícil que o Brasil e o mundo está passando venha a alegria com o futebol”, disse e concluiu o jogador.
Natural da cidade de Duas Barras, Arouca foi revelado nas divisões de base do Fluminense antes de rodar por clubes paulistas, como Santos, São Paulo, Palmeiras. No alvinegro paulista, ganhou destaque no time, fazendo 264 jogos com a camisa do Santos entre as temporadas 2010 e 2014. Nesta passagem, Arouca foi campeão da Copa do Brasil de 2010, Libertadores de 2011, além do tricampeonato paulista. Deixou o Santos em 2015 para jogar no Palmeiras, onde foi campeão da Copa do Brasil de 2015 e do Brasileiro de 2016. Porém, perdeu espaço devido às lesões e foi emprestado em 2018, primeiro ao Atlético-MG, onde atuou apenas 12 jogos e depois ao Vitória, entrando em campo 11 vezes e deixando o clube ao final da temporada 2018. Desde então, estava sem clube.