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O Jornal da Região completa 38 anos de existência nesta quinta-feira, dia 3 de outubro, celebrando também a contagem de 1.749 edições.
O semanário, que reúne as principais notícias das cidades da Região Serrana e Norte Fluminense, foi fundado pelo cantagalense Célio Figueiredo. Em 1986, o editor-chefe viu no periódico a oportunidade de fazer jornalismo de qualidade e com responsabilidade, se preocupando também em bem informar os leitores do interior do estado do Rio de Janeiro.
Atualmente, além das edições impressas semanais, que reúnem reportagens diferenciadas, artigos e colunas de destaque, o Jornal da Região mostra que soube acompanhar as mudanças nos meios de comunicação, e está presente também no digital. Com um site que registra mais de 1,1 milhão de acessos por mês, e redes sociais (Instagram e Facebook) que somam quase 100 mil visualizações mensais, o JR tem se mostrado cada vez mais disposto a democratizar e valorizar o acesso à boa informação.
O JR sempre acompanhou os principais fatos da história dos municípios do interior
No artigo, “JORNAL DA REGIÃO – 30 anos”, publicado em 2016, o professor de sociologia e geografia, João Bosco de Paula Bon Cardoso, ressaltou que a história do Jornal da Região deve ser sempre lembrada, desde o início, pois também foi construída junto a história dos municípios de sua circulação. João Bosco lembra que o periódico sempre acompanhou os fatos políticos e muitas vezes foi essencial para informar, de forma clara e objetiva à população:
“Desde aquela primeira ‘reunião de pauta’ mergulhada nas brumas do passado, até os dias atuais (…) a tônica original do JR continua vigente. (…) os fatos políticos sempre tiveram e têm lugar de destaque. Em suas páginas figuraram os resultados dos pleitos que marcaram a ascensão e queda de grupos e líderes políticos locais, o dia a dia das administrações municipais, as discussões legislativas nos vários níveis da federação, os entraves e possíveis soluções para engendrar novos ciclos de desenvolvimento regional, os atos administrativos das prefeituras, entre tantos outros acontecimentos de extrema importância na dinâmica do poder regional”.
No artigo, João Bosco também fala sobre a importância do JR para o município de Cantagalo, que é berço da sua existência. Com grande disponibilidade a dar voz a diferentes atores sociais da cidade, o jornal ajudou a construir e valorizar a história local:
“Outra temática que adquiriu grande presença nas páginas do JR nessas três décadas foi o debate histórico. Um dos pontos altos desse debate ocorreu nos anos de 2003 e 2004, quando se instituiu o processo de revisão da data de referência para a contagem da idade de Cantagalo, devolvendo ao município o título de unidade administrativa mais antiga da região. Contundentes e esclarecedores artigos do Dr. Henrique Bon, do desembargador Clélio Erthal e matérias sobre as ações pedagógicas empreendidas pelo professor Gerson Tavares do Carmo ganharam, com frequência, as páginas do JR e lançaram luz sobre essa então nebulosa questão, engendrando acalorado debate no município, o que culminou na publicação, em 11 de dezembro de 2004, nas páginas deste periódico, do Decreto nº 1.661/2004, que fixava como data magna do município o ‘9 de março de 1814’”.
Os 38 anos de existência também são frutos de humanidade e compromisso social
Cercado de articulistas renomados, como Júlio Carvalho, Celso Frauches, Jalme Pereira e Amanda de Moraes, o Jornal da Região sempre buscou dinamizar o jornalismo, proporcionando espaço também para a sociedade se inteirar de diferentes temas, como política, história, cultura e tantos outros. Essa missão de ampliar os horizontes, começou já na sua idealização, com a confiança e amor pelo seu trabalho, do seu fundador Célio Figueiredo.
No artigo “Eu vi uma história nascendo…”, publicado em 2016, o escritor Jalme Pereira elogia e destaca a decisão, a coragem e a persistência de Célio ao fundar um jornal impresso no município de Cantagalo:
“(Célio Figueiredo é) um empreendedor fantástico, gente da própria terra, que não se conformava com a ideia de que a cidade não era capaz de gerar notícias. Foi assim que o JR se tornou realidade no coração de Célio, que vislumbrava, inclusive, que a comunicação poderia ser trabalho, serviço e paixão, a despeito de críticas, descrenças, do sacrifício e das escolhas, muitas vezes incompreendidas, daqueles que não conseguiam ver além do que os próprios olhos poderiam mostrar”.
Por fim, Jalme complementa afirmando que a criação do editor e sonhador do Jornal da Região se tornou realidade e é, de fato, bem sucedida. Para ele, o JR é “um veículo sério e isento, capaz de ter a credibilidade e o carinho da população”.
“É isso que o JR faz pela região: permite que ela reconheça e respeite o passado. Permite que ela registre a vida e os fatos no presente. Permite que ela possa projetar seu futuro. Voz, palavra, e imagem… “Tecnologia do coração”. Emoção em cada exclamação. Pausa para reflexões em cada vírgula. Opinião e afirmações a cada ponto. Decisão e respostas em cada interrogação. E Célio vive, assim, cumprindo a sua missão”.
Um Comentário
Não tenho palavras para demonstrar meu carinho respeito por Este jornal.
Li a primeira vez em 1987 através da indicação do jornalista dilelso de Cordeiro.
Sou assinante , moro no Rio, apesar dos desencontros promovidos pelos Correios recebo em minha residência os exemplares
Leio tambem diariamente as principais noticias publicadas via internet.
Amo o jornal e sua equipe jornalística.
Aceitem meus sinceros parabens por esta data e por toda sua trajetória ate hoje.
Obrigado Celio Figueiredo por tudo.
M