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O jornalista Renan Brites Peixoto, que nasceu em Cantagalo e atualmente trabalha na GloboNews, está trabalhando para produzir um documentário a respeito do Massacre de Cantagalo, ocorrido na cidade em 1979.
Embora Renan Brites seja jornalista da Globo há muito tempo, o documentário é um projeto pessoal. “O Grupo Globo permite que seus jornalistas possam produzir seus projetos individuais. A emissora serve também, neste caso, como uma espécie de biblioteca porque o canal cobriu bem o caso e o acervo do canal é algo surpreendente. Alguns colegas jornalistas que cobriram também estão presentes no documentário. Eles são testemunhas reais do que aconteceu. A imprensa teve um papel interessante nesse caso do Moacir Valente“, garante Renan Brites.
Existe a possibilidade, no futuro, de que o documentário seja exibido na GloboNews, mas será algo para ser discutido no futuro e de muito negociação.
No contato que a reportagem do JORNAL DA REGIÃO manteve com o jornalista Renan Brites Machado, que nasceu em Euclidelândia, ele comenta mais detalhes sobre o documentário:
“Fico muito feliz com o JR dando espaço para um filho cantagalense. A entrevista reveladora do pai de santo é o novo clímax do filme. É uma entrevista interessante. Daquelas gravadas no calor do momento. Ajuricaba havia acabado de ser preso no Rio e estava com medo de ser mandado para a Delegacia de Cantagalo e ter o mesmo fim de Moacir Valente. Na minha avaliação, por conta desse medo, essa entrevista ao Jornal da Globo, à época, revela muito sobre o crime. Quem assistir conseguirá se aproximar verdadeiramente do ambiente que se tornou Cantagalo em outubro de 79. Há revelações importantes. Pude concluir que “alguém mentiu” e o documentário tenta responder isso“, afirma Renan.