Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
MunicípioRanking (RJ)IDSUS
Macuco11º5,76
Cordeiro19º5,62
Cantagalo28º5,34
Carmo29º5,32
Trajano de Moraes49º4,99
Bom Jardim60º4,78
Duas Barras69º4,64
Nova Friburgo71º4,58
São Sebastião do Alto89º3,88
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1080
Na região, os dados chamaram a atenção para Macuco e São Sebastião do Alto, o melhor e pior no índice, respectivamente, do Centro-Norte fluminense. O curioso é que São Sebastião do Alto era considerado referência na saúde, mas foi o quarto pior entre os 92 municípios do estado do Rio de Janeiro pelo índice.
O indicador atribui uma nota de 0 a 10 de acordo com uma série de indicadores, como a proporção de partos normais (quanto maior a proporção melhor) e a cobertura populacional pelas equipes básicas de saúde em cada município.
Na região, outros três municípios, além de Macuco (nota 5,76), tiveram desempenho acima de cinco: Cordeiro, Cantagalo e Carmo. Trajano de Moraes ficou com 4,99, exatamente no meio do caminho. Já Bom Jardim, Duas Barras e Nova Friburgo tiveram nota abaixo de 5 e acima de 4, sobrando para São Sebastião do Alto o pior desempenho, abaixo de 4.
O Governo Federal vai usar os resultados do o Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde, como critério para concessão de verba extra a estados e municípios. Criado pelo Ministério da Saúde, o índice mede a oferta e a qualidade dos serviços da rede pública de saúde. “O IDSUS é um indicador para avaliar a melhoria da ‘fotografia’ de hoje com a dos próximos três anos. Quem melhorar o desempenho, merece receber mais incentivos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
De acordo com o índice, o Brasil recebeu nota 5,4, praticamente metade do caminho para alcançar a nota máxima (10). O levantamento mostrou que 20% dos municípios tiraram pontuação abaixo de 5. Padilha disse que os gestores locais não devem ser os únicos responsáveis pelas notas baixas. “Não estamos fazendo avaliação das secretarias estaduais ou municipais (de Saúde). É uma avaliação que deve ser assumida pelas três esferas de governo”, ponderou.
O Rio de Janeiro, por exemplo, recebeu nota 4,3, ocupando o último lugar entre as capitais com maior renda e estrutura de atendimento. A baixa cobertura da atenção básica entre 2008 e 2010, período avaliado pelo ministério, derrubou a nota da capital fluminense. Segundo o ministro, se os dados de 2011 tivessem sido computados, o Rio teria uma pontuação semelhante à média nacional, já que a cobertura básica deve saltar de 3%, em 2008, para 50% até o fim de 2012.
O IDSUS avaliou também cidades que não têm hospital e rede de especialistas e que, por isso, os moradores são obrigados a buscar atendimento em municípios vizinhos. O ministro explicou que nem todas as cidades, principalmente as de menor porte, precisam dispor de atendimento especializado, porém, devem oferecer alternativas para o cidadão.
Ao anunciar o IDSUS, Alexandre Padilha evitou avaliar se a média nacional está boa ou ruim e não falou em meta para o próximo índice, que é calculado de três em três anos. Porém, técnicos da pasta analisam que 7 é uma pontuação adequada.
Além de governadores, a divulgação também mexeu com brios de prefeitos, já que este é um ano eleitoral.