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No último dia 26 de março, a Prefeitura de Macuco enviou ao Rio de Janeiro representantes das secretarias municipais de Educação (André Coelho) e Desenvolvimento Social (Jucilea Brito) para participarem da 1ª Oficina de Trabalho do Consórcio Travessia, que foi idealizado pelo Grupo Cultural AfroReggae, em parceria com a Odebrecht.
Após retornarem da reunião, o projeto foi apresentado pelos representantes das secretarias ao prefeito Félix Lengruber (PMDB) dia 30 de março. Encantado, o prefeito prontamente aceitou a proposta em benefício do desenvolvimento educacional, junto à secretária municipal de Educação, Kellen Lengruber, sem contrapartida para o município. Nas próximas semanas, técnicos do consórcio visitarão os municípios para que ocorra a adesão formal ao projeto.
O Consórcio Social Travessia, apoiado em dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), é um programa para melhorar a educação e a aprendizagem dos alunos, organizar e articular a gestão social, apoiar práticas inovadoras, incentivar a participação da família na vida escolar das crianças e adolescentes e formar uma rede de suporte para o desenvolvimento social das cidades.
AfroReggae e a Odebrecht trabalharão juntos no projeto por dois anos para atingir esses objetivos. Além de Macuco, outras oito cidades foram escolhidas para dar início ao projeto: Rio das Flores, Pinheiral, Areal, Teresópolis, Varre-Sai, São José de Ubá, Santa Maria Madalena e Trajano de Moraes.
Com apoio de uma equipe multidisciplinar, o Consórcio Social Travessia vai dar apoio aos professores na organização de novos processos pedagógicos, promover acesso à internet e equipamentos atualizados nas escolas, aplicar o questionário de Risco Social Familiar para conhecer as privações dos alunos, construir um plano individual de capacitação e implantar o Banco Travessia para professores e trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas), além de professores.
Segundo informações do AfroReggae, ao fim do projeto, o objetivo é o aumento da participação dos pais e responsáveis na escola, a diminuição progressiva da evasão e da repetência, a melhora da avaliação das escolas e dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) nos sistemas nacionais de avaliação, a resolução das principais privações e desproteções sociais das crianças e adolescentes que estudam, a consolidação e articulação do trabalho em rede a partir da política de educação e assistência social e a garantia que a cidade consolide o conceito de Cidade Escola.