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Especialista alerta sobre os cuidados do uso de maquiagem nas pálpebras
Com a obrigatoriedade do uso de máscaras decretado por diversos Estados do país, estamos passando por uma transformação de comportamento. O sorriso perde um pouco seu espaço e o olhar passa a ser a primeira fonte de comunicação entre as pessoas. Em época de pandemia, a tendência é a de que os tutoriais de maquiagem destaquem cada vez mais os olhos. E aí surge uma dúvida: usar maquiagem nos olhos em tempos de coronavírus faz mal?
Segundo André Borba, oftalmologista especialista em oculoplástica, a maquiagem pode sim ser utilizada tranquilamente, porém alguns cuidados importantes devem ser redobrados. “O uso excessivo de maquiagem pode causar danos à saúde dos olhos, podendo provocar alergias e ser porta de entrada para contaminações”, afirma.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, duas em cada dez mulheres que utilizam grande quantidade de maquiagem nos olhos apresentam problemas oculares. “A principal causa é o uso inadequado e excessivo. A higienização correta dos pincéis, o prazo de validade de cada produto, o descuido na hora da aplicação e o ato de compartilhar maquiagem, podem deixar os olhos mais vulneráveis as doenças”, complementa Borba.
A Blefarite, por exemplo, que é causada pela inflamação das glândulas das pálpebras, pode ser ocasionada pelo acúmulo de maquiagem nos olhos. “Por isso sempre enfatizamos a importância de retirar totalmente a maquiagem antes de dormir. Além de auxiliar na saúde da pele, você evita possíveis danos as pálpebras”, explica o especialista.
O acúmulo de maquiagem na região dos olhos pode levar a alguns sintomas de alerta: irritação, coceira, vermelhidão e lacrimejamento constante.
Mas calma! Não é preciso deixar de lado as maquiagens. Rímel, delineador, lápis e sombras continuam sendo ótimos aliados da beleza. “Apenas intensifique os cuidados na hora de realçar a beleza do olhar. Qualquer alteração na saúde da região procure um especialista mesmo na pandemia, já que atualmente é possível utilizar a telemedicina para consultas prévias”, finaliza Borba.