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Os médicos de Itaocara entraram em greve na última sexta-feira, 21 de março, por causa do atraso de 11 dias nos seus salários. A Prefeitura de Itaocara reconhece como legítima essa paralisação e apoia a greve dos médicos. As cirurgias e exames eletivos, assim como os atendimentos ambulatoriais estão paralisados. Já as demandas de urgência e emergência, inclusive cirurgias, estão mantidas.
A Prefeitura afirma que tem o dinheiro e quer pagar, mas depende de autorização da Câmara de Vereadores. O motivo do atraso no pagamento dos salários é a não aprovação de suplementação de verbas que o Executivo requereu à Câmara de Vereadores. Nessa terça-feira (25), completa-se 30 dias que a mensagem do Executivo aguarda apreciação no Legislativo, e este é o prazo máximo que a Câmara tem para votar a mensagem. Basta a Câmara aprovar a mensagem do Executivo que a Prefeitura realizará o pagamento e a greve terá fim, e essa é a expectativa do conjunto da cidade.
Vale ressaltar que, nesta mesma mensagem, consta suplementação de verbas para a própria Câmara de Vereadores, que também tem salários de assessores em atraso.
Na Lei Orçamentária Anual de 2014, os vereadores não deram margem de suplementação para o Executivo. A média dos últimos 14 anos foi de 35% a 40% de suplementação. Portanto, se toda vez que o Executivo necessitar de suplementação autorizada pelo Legislativo o trâmite se der dessa forma, a cidade será prejudicada, o que preocupa a administração.
Por fim, o prefeito Gelsimar Gonzaga (PSol) declara que espera a sensibilidade dos vereadores e que é um grande erro fazer disputas políticas utilizando os assuntos públicos, em especial a delicada área da saúde.