Ministério Público pede prisão de acusados de assassinar ex-prefeito de Macuco

Demora teria sido necessária para a reunião de provas contra os acusados, diz MP

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), denunciou e pediu a prisão preventiva de Luiz Carlos Queiroz Klein, Isael dos Anjos Rosa e Carlos Amílcar Biscácio Teixeira. Eles são acusados de participação no assassinato do ex-prefeito de Macuco, Maurício Bittencourt Papelbaum, ocorrido em 2006.

Segundo a denúncia dos promotores de Justiça Alexandre Themístocles, Carmen Eliza Bastos de Carvalho e Marcelo Muniz Neves, os três participaram diretamente do crime. “Luiz Carlos efetuou diversos disparos contra Maurício Bittencourt, provocando-lhe lesões corporais (…) que foram a causa única e eficiente de sua morte. Isael dos Anjos Rosa (…) auxiliou materialmente o autor dos disparos, sendo responsável por conduzi-lo ao local do crime. E Carlos Amílcar Biscácio Teixeira (…) foi o mandante da infração, determinando sua efetivação por questões anteriores com a vítima”, disseram.

De acordo com o documento, o homicídio ocorreu por motivo torpe, já que decorreu de divergências banais entre Carlos Amílcar e Maurício Bittencourt. A ação dos denunciados dificultou a defesa da vítima, porque ela foi atingida quando, despreocupadamente, estacionava o carro, ainda na portaria de um clube onde ocorria um casamento no qual seria padrinho da noiva.

Na ocasião, o filho do ex-prefeito estava ao lado do pai, no banco do carona, e chegou a ser atingido por parte dos disparos. Ele foi levado para a Casa do Parto, principal posto de atendimento da saúde no município e se recuperou do incidente.

À reportagem do JORNAL DA REGIÃO, o Ministério Público Estadual informou que a demora de seis anos para acionar os acusados ocorreu devido à necessidade do tempo necessário para reunir provas contra todos os acusados. Além disso, o promotor Marcelo Muniz optou por não divulgar detalhes do caso, como as razões específicas para o crime, pois guarda para apresentar diretamente ao júri.

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