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WebDev Augusto Netto quer bater recorde
Augusto Lins e Silva Netto é morador de Nova Friburgo e resolveu encarar um novo desafio: percorrer todas as capitais do Brasil e mais 1,5 mil cidades em sua motocicleta em, no máximo, 70 dias. A aventura não é a primeira da lista de Augusto Netto, que já percorreu o Alasca, Europa, Ásia e África sobre duas rodas.
Ele saiu de Nova Friburgo no dia 8 março e irá percorrer cerca de 35 mil quilômetros. “Com essa viagem, vou estabelecer um novo recorde nacional para a terceira idade. A não ser que apareça um outro maluco mais velho do que eu que encare o desafio”, brincou Augusto Netto, que tem 72 anos de idade.
Augusto Netto saiu de Nova Friburgo com destino a Belo Horizonte e seguiu viagem por Brasília, Goiânia, Palmas, Cuiabá, Rondônia, Porto Velho, Acre e Manaus. Em seguida, o passeio segue por Boa Vista, retorna para Manaus, com destino a Belém, onde parte do trajeto será feito de barco, pelo Rio Solimões, durante oito dias. O aventureiro também passará por Oiapoque até a fronteira da Guiana Francesa, e São Luís, no Maranhão. Ao chegar no Nordeste do país, percorrerá todas as capitais até Salvador, seguindo viagem por Vitória, Campinas, Florianópolis e Chuí. Augusto Netto também cortará o Uruguai, sairá em Misiones, na Argentina, com destino a Foz do Iguaçu e, depois, retorna para Nova Friburgo.
– Quando fui para o Alasca, tive a felicidade de comemorar o meu aniversário com o meu filho. Ele mora lá e realiza a ‘pesca da morte’, capturando aqueles caranguejos gigantes em alto mar. Deu pra perceber que a aventura é de família, né? – brincou Angusto Netto.
Sobre o ritmo de viagem, o motociclista contou que percorre de 600 km a 800 km por dia. Ele não faz parada para o almoço e se alimenta em lojas de conveniência de postos de gasolina para abastecer o tanque. “Tomo um suco, bebo água, vou ao banheiro, faço o que tenho que fazer. E eu não viajo à noite. Saio às 6h e paro às 18h, independente de onde eu esteja”, lembrou. Sobre a hospedagem, Augusto Netto explicou que costuma ficar em hotéis, mas também recebe convites de outros motociclistas. “Eles me convidam para dormir em suas casas. Todo mundo gosta de ouvir as histórias das minhas viagens”, ressaltou.
