Ministério Público realiza ações em Cantagalo e Itaocara de pessoas envolvidas com drogas

Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro - MPRJ

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado, e em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência, deflagrou, nesta sexta-feira, dia 29 de setembro, a operação Assepsia VI, em municípios do Norte e Noroeste fluminense.

O objetivo foi cumprir 29 mandados de prisão temporária e 47 de busca e apreensão contra investigados por associação criminosa voltada para o tráfico de drogas nas cidades de Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Cambuci, Itaocara, Cantagalo e São Fidélis.

Nesta fase da operação, 47 pessoas são investigadas pelo crime de tráfico de drogas e associação criminosa.

Dessas, 16 são mulheres, algumas exercendo posições de liderança no grupo.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara Única de Itaocara e têm como objetivo colher mais provas antes da conclusão das investigações, bem como prender, cautelarmente, os membros da associação cujas condutas já foram individualizadas. A operação teve o apoio da Polícia Civil, por meio da 135ª Delegacia de Polícia, e dos 36º e 11º Batalhões da Polícia Militar, contando, ainda, com o Batalhão de Ação com Cães.

De acordo com a medida cautelar ajuizada, a partir da análise de centenas de horas de áudios, além de informações de inteligência e diligências em campo, o GAECO/MPRJ constatou que muitos dos investigados mantinham contato com membros da organização presos em outras fases da operação Assepsia. Segundo demonstrado nas diligências, mesmo presos, os criminosos continuam atuantes no tráfico de drogas na região.

Os envolvidos são vinculados à facção autodenominada Terceiro Comando Puro. O trabalho de investigação desvendou ainda a dinâmica de atuação do grupo, que inclui extorsões, negociação de armas, homicídios, bem como tratativas sobre valores de venda das drogas, pontos de distribuição e de venda. Ficaram evidentes, ainda, a existência de propinas pagas a policiais penais para permitir o uso do aparelho celular dentro de presídios.
As investigações revelaram a divisão de tarefas entre os investigados, distribuídos em três grupos distintos.

Enquanto dois grupos tinham atuação direta e principal em Itaocara, o terceiro grupo atuava simultaneamente em Itaocara e Santo Antônio de Pádua.

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