No período dos anos de 1980 a 1982, através da Fundação Estadual de Educação do Menor (FEEM) e da cidade de Cantagalo, foram implantados no município os projetos patrulheiro e guarda-mirim. A iniciativa era destinada a adolescentes de 14 anos, que tinham o desejo de participar. Uma das exigências do projeto era ter assiduidade escolar.
“A meu ver, foi na época uma inovação em nosso município que nunca deveria ter acabado. Não me lembro bem a quantidade, mas acredito que em torno de mais ou menos uns 50 jovens. Na ocasião, a prestação de serviços era nos setores públicos e privados. Tínhamos na época sobre o comando da tropa o saudoso sargento Damião, que com muita dedicação nos ensinou muito. Era um regime muito rígido, creio que por ele já ter sido militar, mas valeu a pena”, conta Edualdo Barros Ortega com detalhes, quando tinha 18 anos e participou do projeto Guarda Mirim em Cantagalo.
A equipe da Feem era o setor responsável por todos que faziam parte do projeto. Diversos jovens destes, ao completar a idade maior, ou seja, 18 anos, foram contratados pela gestão municipal, inclusive Edualdo Barros Ortega, que concedeu uma entrevista exclusiva ao JORNAL DA REGIÃO.
“Tenho certeza de que todos daquele período se tornaram pessoas responsáveis e idônea (…) O projeto funcionava de 14 a 18 anos, quando na época fomos contratados pela prefeitura. Isso foi em 1986, foi quando fui contratado com 18 anos. Na época, a exigência era ter idade de 14 anos e assiduidade escolar”, afirmou Edualdo, que hoje é funcionário da Prefeitura de Cantagalo, na Secretaria de Meio Ambiente.
A criação da Guarda Mirim foi desativada em Cantagalo e hoje não existe mais na cidade. Em outros municípios, como Macuco, a iniciativa está em plena atividade.