Hemocentro de Nova Friburgo convida população para doação de sangue
Para avaliar o que tem sido feito pelos municípios, foi criado um ranking elaborado a partir de três itens pactuados em reunião da Comissão Intergestores Bipartite. O primeiro é a entrega do Plano de Contingência à Secretaria Estadual de Saúde após aprovação pelos conselhos municipais de saúde. O Plano de Contingência é um instrumento essencial para a preparação da resposta municipal e estadual para um cenário de aumento dos casos de dengue. Este plano deve, necessariamente, englobar questões relativas à disponibilização dos meios materiais e humanos para as ações de assistência, controle do vetor, mobilização social e comunicação, e vigilância epidemiológica.
Outro item utilizado no ranking é a alimentação do Sisfad (Sistema de Informação do Programa Nacional de Controle da Dengue). Este sistema permite a visualização do quantitativo de recursos humanos disponíveis, cobertura de imóveis visitados e tratados e dados de índice de infestação, entre outros. O terceiro item também diz respeito à alimentação de um sistema, o RH Dengue (Sistema de Informação da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro). Trata-se de um aplicativo desenvolvido pela secretaria para acompanhar as ações de visita de imóveis que permite visualizar todo o planejamento de visitas dos municípios.
De acordo com os três itens, os municípios mais bem colocados no ranking são: Rio das Ostras, Comendador Levy Gasparian, Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Porto Real, Quatis, Quissamã, Resende, Volta Redonda, Nova Iguaçu, Itaboraí, Tanguá, Bom Jesus do Itabapoana, Itaperuna, Laje do Muriaé, Porciúncula, São José de Ubá, Campos dos Goytacazes, São Fidélis, Macuco e Petrópolis
Em todo o estado, 52 municípios não apresentaram plano de contingência – nove da Região Serrana, nove da Região Metropolitana I, sete do Centro-Sul, sete da Baixada Litonânea, seis do Noroeste Fluminense, quatro do Norte Fluminense, quatro da Região Metropolitana II, três do Médio Paraíba e três da Baía de Ilha Grande.
Em relação ao RH Dengue, 42 não enviaram informações – oito do Centro-Sul, oito da Região Serrana, seis da Região Metropolitana I, três do Médio Paraíba, três da Região Metropolitana II, três do Norte Fluminense, dois da Baixada Litorânea, um da Baía de Ilha Grande e um do Noroeste Fluminense.
Já o Sisfad não foi preenchido por 31 municípios – sete do Centro-Sul, seis da Região Serrana, cinco do Noroeste Fluminense, três do Norte Fluminense, três da Baixada Litorânea, dois da Região Metropolitana II, dois da Região Metropolitana I, dois do Médio Paraíba e um da Baía de Ilha Grande.