Nova diretoria no Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Dois Rios

A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) acaba de assumir uma importante missão. Vai representar, no biênio 2015/2016, o poder público na presidência do Comitê de Bacias Hidrográficas (CBH) do Rio Dois Rios, um dos nove criados por decreto estadual como colegiado participativo para promover e articular ações visando a construção de políticas públicas sustentáveis.

Constituído pelas bacias dos rios Negro e Dois Rios, Córrego do Tanque e adjacentes e margem direita do médio inferior do Paraíba do Sul, o CBH Rio Dois Rios foi implantado no ano de 2008 para atuar em 12 dos municípios das regiões Serrana, Norte e Noroeste que compõem a Região Hidrográfica 7 (a chamada RH7).

A representatividade do Governo do Estado foi oficializada em 26 de fevereiro, no Hotel Busky, em Nova Friburgo, em cerimônia que empossou como presidente o veterinário Lícius de Sá Freire, chefe do escritório da Região Serrana da Fiperj, que tem sede no município e atende a outras seis cidades.

Definida por eleição, a diretoria é integrada por duas vagas do poder público (a outra é da Prefeitura de Cordeiro, que conquistou a vice-presidência); duas de entidades da sociedade civil (dessa vez, o projeto IES-Brasil – Implicações Econômicas e Sociais, e o Centro de Estudos e Conservação da Natureza – CECNA); e duas de usuários de recursos hídricos, cadeiras ocupadas no próximo biênio pela Lafarge (fabricante de cimento) e Grupo Energisa, concessionária de energia que abastece Nova Friburgo e arredores.

ESTRUTURA – Além de Friburgo, o Comitê Rio Dois Rios representa um universo de quase 400 mil pessoas dos municípios de Bom Jardim, Duas Barras, Carmo, Cordeiro, Trajano de Moraes, Macuco, Cantagalo, São Sebastião do Alto e Santa Maria Madalena (Região Serrana); e ainda Itaocara (no Noroeste); e São Fidélis (Norte).

O colegiado é constituído por Plenário (órgão máximo deliberativo com 24 membros titulares indicados igualmente pelos três segmentos da direção); Diretório Colegiado (corpo responsável por coordenar administrativamente o grupo, com dois membros de cada segmento); e Câmaras Técnicas com grupos de trabalho. Com a experiência de coordenador da Câmara Técnica e membro titular do Plenário no último biênio, o agora presidente do comitê adianta a proposta da diretoria.

– O grupo recém-eleito pretende não só dar continuidade ao que está em andamento, como consolidar outros projetos. Este novo modelo de gestão participativa é fundamental neste cenário de escassez hídrica que enfrentamos – destacou Lícius.

Vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca do Rio de Janeiro (Sedrap), a Fiperj mantém mais 11 escritórios regionais com os quais promove ações de produção, suporte, assistência técnica e orientação em geral a pescadores e produtores de todo o estado, atua, por exemplo, na definição de alternativas para gerir a água.

Segundo Nain Rocha, coordenador da Sedrap na Região Serrana, o CBH7 tem sido um importante parceiro em projetos de desenvolvimento econômico e sustentável dos recursos hídricos. “Ter o Governo do Estado à frente do comitê resultará, certamente, em avanços no desenvolvimento de toda a região. Com o trabalho em conjunto, poderemos ampliar novas formas de proteção e uso racional de nossas nascentes”, afirma Nain.

Prefeito de Macuco e presidente da cooperativa fazem balanço da atividade econômica

O prefeito Félix Lengruber (PMDB) e o presidente da Cooperativa Agropecuária de Macuco, Sílvio Marini, tiveram reunião semana passada no Gabinete da Prefeitura. Lengruber inicialmente parabenizou a empresa, diretoria e funcionários pela forma com que conduzem a administração da cooperativa, que, hoje, é orgulho e exemplo para a cidade e carrega o nome de Macuco para todo o estado, além de ser uma grande geradora de empregos no município.

Durante o encontro, Lengruber e Marini conversaram sobre soluções para o crescimento econômico da cidade, geração de emprego e renda e meio ambiente. O prefeito citou o consórcio entre os oito municípios da Região Centro-Norte e frisou que essa união é fundamental para superar a crise que afeta o país e, consequentemente, os municípios menores, que sofrem queda considerável de arrecadação. “A parceria firmada entre poder público e empresas fortes só vem somar para Macuco, hoje considerada a capital do leite no estado”, destacou o prefeito.

A Cooperativa Agropecuária de Macuco é umas das maiores do estado, e o leite Macuco é conhecido pelos quatro cantos. A empresa tem 65 anos no mercado de laticínios e oferece produtos com alto padrão de qualidade, com parque industrial com equipamentos de última geração. Umas das preocupações da empresa, segundo o presidente Sílvio Marini, é oferecer produtos de qualidade, como os vários tipos de queijo, a manteiga, o requeijão, doce de leite, ricota, bebidas lácteas e leite longa vida, todos devidamente autorizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF).

A Cooperativa Agropecuária de Macuco gera renda para mais de mil famílias na região. São 948 produtores rurais, que, juntos, fornecem mais de 100 mil litros de leite por dia. São 193 funcionários regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), além de empregos indiretos.

Uma parceria entre a CCA Latícinios e a Batavo, deverá implantar uma nova indústria de laticínios em Macuco.

Cordeiro pede apoio da comunidade para coibir descarte ilegal de lixo

A Secretaria de Meio Ambiente de Cordeiro vem recebendo denúncias sobre despejos irregulares de entulho e lixo em locais onde o meio ambiente vem sendo agredido, como na estrada que liga o município a Monnerat (segundo distrito de Duas Barras) e em áreas anexas ao Parque de Exposições Raul Veiga, inclusive na Mata do Posto, que é uma Área de Preservação Ambiental (APA).

O secretário Paulo Araújo, após vistorias aos locais das denúncias, informou que será feito um esforço, em parceria com outras secretarias, para que o despejo ilegal seja coibido. Ele também irá solicitar à Polícia Florestal que intensifique o patrulhamento no município, para que os infratores sejam flagrados e penalizados.

Na estrada de chão entre Cordeiro e Monnerat, nas proximidades do Clube dos 100, foram feitos despejos de entulho e lixo, incluindo equipamentos eletrônicos e pneus. Na APA Mata do Posto, foram encontrados vários objetos descartados de forma incorreta à beira da estrada e no interior da mata, como entulho de obras, madeiras, lixo, latas e até um fogão. 

O local mais atingido é apelidado de ‘Curva da Macumba’, na estrada que dá acesso ao cruzeiro e às torres de telefonia. “Há, inclusive, uma urna funerária, utilizada no Carnaval, descartada na entrada da Mata do Posto”, relata Paulo Araújo.

O secretário afirma que enquanto alguns cidadãos querem participar dos projetos que a secretaria vem colocando em prática, uma minoria de resistentes a regras praticam esse tipo de ato, contrário às legislações ambientais, degradando a paisagem de Cordeiro e o meio ambiente como um todo.

– Estão indo na contramão de alguns serviços oferecidos por nós, como a coleta de lixo eletrônico, de óleo saturado e outros, demonstrando falta de consciência e irresponsabilidade – lamenta o secretário.

De acordo com Paulo Araújo, a Secretaria de Meio Ambiente vai solicitar à Secretaria de Serviços Públicos que providencie a retirada do material dos locais afetados e o encaminhe à usina de reciclagem de lixo para a destinação final no aterro sanitário. O secretário solicita à população que continue denunciando, auxiliando a secretaria na apuração destes atos ilegais. “É fundamental a participação da população para que tenhamos uma gestão ambiental adequada. As áreas em questão são parte do patrimônio ambiental de todos nós”, finaliza o secretário de Meio Ambiente.

Ponte, na comunidade da Bahia, será inaugurada dia 23, com a presença do governador

Os moradores da comunidade de Bahia comemoraram quando viram ações do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) na pavimentação ao redor da ponte que foi reconstruída ligando a RJ-172 ao interior de Trajano de Moraes. 

O prefeito Carlinhos Gomes (PSDB) realizou contatos com o gabinete do governador Luiz Fernando Pezão e a data marcada para uma grande festa de inauguração é 23 de março.

No local, estiveram diversos funcionários do Estado, máquinas. Cerca de uma dezena de caminhões de massa asfáltica foram aplicados nas cabeceiras da ponte, que mede exatamente 70 metros de comprimento. Ainda nos arredores da chegada da ponte, foram abertos os acessos de acostamento, para oferecer mais segurança aos motoristas. Agora liberada para tráfego, a pinguela só serve de decoração e lembrança do passado, quando os moradores se arriscavam na travessia sobre o Rio Grande.

A antiga ponte foi levada pelas águas das fortes chuvas de janeiro de 2011. Depois de muito esforço, os governo estadual e federal, através de parceria, realizaram as obras.

De acordo com o Governo do Estado, a construção ficou em cerca de R$ 2 milhões. Durante o trabalho foram gerados 25 empregos diretos na localidade, que também é muito conhecida por fazer ligação com a comunidade católica Mãe Rainha.

Bom Jardim tem cursos para produtores de café

O Projeto Grão Especial RJ realizará em Bom Jardim dois eventos para promover melhorias no setor de cafeicultura do município e da região. Tratam-se do curso de classificação de cafés e o projeto de implementação de grãos especiais, que irão qualificar e incentivar cafeicultores do Centro-Norte Fluminense.

Os dois eventos serão realizados no Centro Comunitário da Associação Unida dos Produtores de Barra Alegre, quarto  distrito de Bom Jardim, onde se concentra a maior parte da produção cafeícula do município.

O primeiro evento é a ‘IV Reunião do Projeto Grão Especial: Programa de implementação para a qualidade de cafés especiais’, que foi realizado dia 7 de março, dando suporte desde a colheita do café torrado moído ou em grão.

O evento significa uma proposta para a entrada no novo mundo dos cafés. Como parte da programação, haverá a palestra ‘Mercado dos Cafés Especiais’, com a palestrante Moni Abreu, consultora de cafés especiais. 

No próximo sábado, 14 de março, a partir das 14 horas, haverá o curso ‘Classificação de Cafés – Metodologia Comparativa COB/SCAA’, que será ministrado pela cafeóloga Moni Abreu. 

Estes eventos é da Sempre Produtora Cultura l e cafecafecafe.com.br, com apoio da Emater-Rio (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro). As vagas são limitadas e as taxas cobradas são de R$ 3 para participantes do projeto e R$ 80 para não participante. Informações, assim como inscrições, podem ser feitas pelos telefones (22) 98127-5494, 99907-6703, 98117-7505 ou através do email festadaflorecafe@yahoo.com.br.

Programa Rio Rural Emergencial já beneficiou 280 pequenos produtores

O programa Rio Rural Emergencial, da Secretaria de Agricultura, para enfrentamento dos efeitos da estiagem nas regiões Norte, Noroeste e parte da Serrana do estado, já beneficiou 280 pequenos produtores.

Lançado pelo Estado, em 26 de janeiro, em Italva, o projeto tem, entre outras ações, a limpeza e o desassoreamento das estruturas hídricas para o armazenamento de água, realizado por máquinas do programa Estradas da Produção. O objetivo é garantir o abastecimento humano, a dessedentação de animais e a manutenção das atividades agropecuárias da propriedade.

Os trabalhos foram iniciados por Italva, no Noroeste. No local, máquinas escavadeiras hidráulicas e retroescavadeiras realizaram a limpeza e o desassoreamento de poços/bebedouros, açudes de uso coletivo e canais para adução de água.

Em Conceição de Macabu (Norte), Itaperuna, São Fidélis, Cambuci e Bom Jesus do Itabapoana (Noroeste) e São Sebastião do Alto, Cantagalo e Trajano de Moraes (Serrana) as ações já foram iniciadas, seguindo cronograma de prioridade de atendimento estabelecido pelos Comitês Gestores de Microbacias nos municípios. 

A presidente da Emater-Rio e coordenadora do Estradas da Produção, Stella Romanos, explicou que o trabalho é desenvolvido em duas frentes. “Os focos são a manutenção das estradas vicinais, além de  também a minimizar os efeitos da estiagem nas microbacias”, disse Stella.

O programa prevê, ainda, a abertura de poços tubulares para atendimento coletivo, práticas para suplementação alimentar do gado e a construção de barragens subterrâneas para armazenamento de água.

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