Nova Friburgo passa a ter fiscalização de cargas perigosas na RJ-116

Realizada por meio de uma força-tarefa, a Operação Barreiras é a união dos esforços do Governo Federal, por meio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Governo do Estado, com a Polícia Rodoviária Militar, e do Governo Municipal, através das secretarias de Meio Ambiente de Nova Friburgo e de Cachoeiras de Macacu.

Esta não é a primeira vez que a Operação Barreiras entra em ação. Conforme explicou o secretário de Ordem Urbana de Nova Friburgo, Hudson Aguiar, esse tipo de fiscalização já era realizada nas divisas dos estados. Contudo, motoristas de veículos que transportavam produtos perigosos de forma irregular adotavam estradas intermunicipais, como a RJ-116, como rota de fuga para escaparem ilesos da fiscalização.

Desta forma, destacou o coronel Hudson Aguiar, o município não pode correr esse tipo de risco, por isso a necessidade da Operação Barreiras ser realizada também na RJ-116: “Ao encontrarem essas rotas de fuga, como a RJ-116, os transportadores irregulares de produtos perigosos colocavam em risco constantemente o meio ambiente e a vida dos cidadãos”, destacou o Hudson Aguiar.

Segundo o prefeito Sérgio Xavier, Nova Friburgo já foi vítima, no passado, de um acidente tóxico. “Por isso, é importante sabermos o que está passando dentro do nosso município, que tipo de carga está circulando. Assim, para deixar claro, a operação não é para impedir que as cargas perigosas passem dentro do município, mas que circulem em segurança, com cautela, com adequação necessária para a segurança da população e do meio ambiente”, avaliou o prefeito.

A Operação Barreiras começou com a atuação de um efetivo de 18 servidores, isso sem contabilizar os policiais que já fazem parte do posto do Batalhão Rodoviário.

Conforme descreve Mauro Zurita, coordenador do Ibama em Nova Friburgo, a primeira abordagem dos caminhões e carretas é feita pelos policiais rodoviários militares, que averiguam a documentação dos motoristas e dos veículos. Em seguida, os órgãos ambientais (Ibama e a Secretaria de Meio Ambiente) analisam se o condutor está com toda a documentação necessária para o transporte de cargas de alto riso. Na verdade, é uma cadeia de ações.

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