Projeto de lei que valoriza a defesa agropecuária no Rio é aprovado
Celso Frauches 
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João Clemente Pinto, nascido em Aboadela, Portugal. No Brasil, passou a morar na cidade do Rio de Janeiro, faleceu em Cantagalo, em 1819. Era casado com Teresa Joaquina da Silva, de São José, RJ, filha de Félix da Silva Pinto e Teresa Felícia Silva, naturais do Rio de Janeiro.
Bernardo Clemente Pinto Sobrinho, segundo barão, primeiro visconde e conde de Nova Friburgo, nasceu em Cantagalo, em 11 de novembro de 1835, e faleceu em Nova Friburgo, no dia 6 de agosto de 1914. Filho de Antônio Clemente Pinto, barão de Nova Friburgo, e de Laura Clementina da Silva Pinto. Casou-se com Ambrosina Leitão da Cunha Campbell, viúva de Diogo Archibald Campbell e filha do senador Ambrósio Leitão da Cunha, barão de Mamoré, e D. Maria José da Gama e Silva Cunha, nascidos e batizados na província do Pará. Casou-se na Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, Rio de Janeiro, em 1º de setembro de 1880, testemunhas: barão de São Clemente e Brás Augusto Monteiro de Barros. Filhos: Bráz de Nova Friburgo, casou-se com Maria José de Sousa Dantas, com descendência; Renato de Nova Friburgo, faleceu ainda criança, com um ano de idade; Celia de Nova Friburgo, faleceu ainda criança, com dois anos de idade; Renato de Nova Friburgo, casou-se com Luiza Laura Couto; Ada de Nova Friburgo; e Laura de Nova Friburgo, nasceu no Rio, em 1893; faleceu em 1971, no Rio. Casou-se com Fernando de Sousa Dantas, tendo o filho Luiz Rodolpho de Souza Dantas, nascido em 1910, em Cantagalo, e faleceu em 1970, que se casou com Cecília Maria Amália de Souza Dantas e geraram o filho Sérgio Luiz de Souza Dantas, nascido em 1933 e falecido aos 28 anos de idade, em 1961.
Formado em Direito pela tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo (SP), sempre com excelente desempenho na aprendizagem. Em instituição criada no império, aperfeiçoou-se na Faculdade de Direito de Olinda (PE), obtendo o grau em Ciências Sociais e Jurídicas, obtendo o grau de bacharel em ciências sociais e jurídicas.
Foi agraciado oficial da Imperial Ordem da Rosa e comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Viajou pelas principais nações da Europa e os Estados Unidos, com o objetivo estudar os melhoramentos da lavoura, à qual pretendia dedicar-se no Brasil. Ao retornar, em 1862, introduziu máquinas nas lavouras, inéditas em nosso país. Empreendeu e inovou nas fazendas de sua propriedade em Cantagalo.
O empreendedorismo estava em suas veias, herdados de seu pai. Concluiu a construção da Estrada de Ferro Cantagallo (iniciada pelo seu pai, Antônio Clemente Pinto, barão de Nova Friburgo).
O conde é um personagem que merece destaque na história de Cantagalo e região. Por seus relevantes serviços prestados relativos à construção da estrada de ferro, o imperador agraciou Bernardo Clemente Pinto Sobrinho com o título de 2º barão de Nova Friburgo, em 18 de dezembro de 1873.
O segundo trecho da Estrada de Ferro Cantagallo, ligando Cachoeiras de Macacu a Nova Friburgo, construído por Bernardo Clemente Pinto Sobrinho, foi uma extraordinária obra de engenharia, com rampas de até 9% e raios de curva inferior a 40 metros. A inauguração desse prolongamento, na mesma data de 18 de dezembro de 1873, contou com a presença do imperador Dom Pedro II.
Bernardo Clemente Pinto Sobrinho, juntamente com outros membros da família Clemente Pinto, promoveu algumas das mais antigas importações de Zebus para introduzi-los em suas fazendas. Em 1887, a firma Friburgo & Filhos tornou-se importadora de gado da Índia. Seus rebanhos deram origem a novos núcleos de criação. É do conde de Nova Friburgo a iniciativa de importar animais da Ilha de Guernsey, localizada no Canal da Mancha, e levados para a Fazenda do Gavião, em 1889.
Em 6 de agosto de 1914, o Conde de Nova Friburgo faleceu, aos 78 anos de idade, em Cantagalo, na Fazenda do Gavião.
Manuel Clemente Pinto, nascido possivelmente em 1790, filho de João Clemente Pinto e de Maria Gonçalves. Foi presidente da Câmara de Cantagalo em 1830, fazendeiro e subdelegado em Nova Friburgo.
Alice Clemente Pinto, nasceu em 1864, em Nova Friburgo, faleceu em 1896 na cidade de São Paulo. Casou-se na cidade do Rio, em 1883, com o conselheiro Rodolfo Epifânio de Souza Dantas, nascido em 1854, em Belo Horizonte; faleceu em 1901, em Paris. Filho do conselheiro Manuel Pinto de Souza Dantas, chefe do Partido Liberal na Bahia, e Amália Josefina Barata de Almeida. Teve filhos: Maria José de Souza Dantas, cc. seu primo, o doutor Brás de Nova Friburgo, com geração, adiante; Ana de Souza Dantas, n. 1887, cc. Luís Maurício de Lima e Silva, diplomata, f. de Luís Cezar de Lima e Silva (sobrinho do Duque de Caxias), e Vera Aritof; Sérgio Luís de Lima e Silva, diplomata, solteiro; Luís Rodolfo de Lima e Silva, falecido em 1937, solteiro; Otávio Clemente de Souza Dantas, nascido em 1891, Rio, casado com Ana Eulália Alda Monteiro de Barros, filho de Augusto Clemente Monteiro de Barros e Ana Saldanha da Gama; Paulo Clemente de Souza Dantas, diplomata, nascido em 1892, em Paris, bacharel em Letras e em Direito, casou no Rio, com Elizabete Pinto da Silva, nascido em 1906 em São João de El-Rei (MG), filho de Fernando Pinto da Silva e Emília Rocha; dr. Manuel Clemente de Souza Dantas, nascido em 1895, advogado, Secretário da Fazenda de São Paulo em 1931. Casou-se em 1916, no Rio, com Maria de Godoy, filha de Oscar de Godoy e Berta Guimarães; Maria José Clemente Pinto, nascida em 1868, no Rio, faleceu 1948, dona da Fazenda Itaoca em 1906.
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